Imposto, taxa, tributo, contribuição

Se você tem uma empresa com certeza já ficou indignado com a quantidade de impostos que temos que pagar no Brasil. De acordo com o Banco Mundial, em 2019, o Brasil gastava 1501 horas para preparar e declarar impostos, enquanto a média mundial é 233 horas. Ou seja, o nosso país é 6,45 vezes mais burocrático com Tributos que a média mundial. O que nos deixa em 1º lugar como o país mais trabalhoso para declaração de impostos, segundo a theglobaleconomy.com. Mas nesse mundo complexo de taxas, impostos, tributos e contribuições, o que cada um significa?

 

Quais impostos existem no Brasil?

 

Vamos falar primeiro dos Tributos. Tributo é, em tradução livre, um valor que deve ser pago pelos cidadãos de forma obrigatória para custear gastos do governo. Isto é, toda contribuição que fazemos para o governo é um tributo. A não ser que este pagamento seja por conta de multa ou juros.

A Constituição estabelece 5 tipos de Tributos que podem ser criados pelo governo. São eles:

 

  • Impostos;
  • Taxas;
  • Contribuições de Melhorias;
  • Contribuições Especiais;
  • Empréstimos Compulsórios.

 

Aqui não vamos nos ocupar tanto com os Empréstimos Compulsórios, tendo em vista que não é um tributo usual e só entram em vigor em situações adversas, como calamidade pública, guerra e outras mazelas. E aí o Governo cria formas de angariar fundos para lidar com essas situações atípicas do país.

 

Qual a diferença entre tributo, imposto, taxa e contribuição?

 

O Sistema Tributário Nacional institui 3 formas de tributos: Impostos, Taxas e Contribuições. Mas cada um tem sua característica e um propósito diferente.

 

Impostos

Os Impostos são valores criados pelos governos (federal, estadual e municipal) para pagar pelo seu funcionamento, ou seja, quando falamos de impostos, estamos falando de um valor que não tem um objetivo restrito. Os governantes podem usar o dinheiro dos impostos com tudo que está dentro do governo, seja com pagamento de dívidas públicas, investimento em saúde e infraestrutura, programas sociais e tudo mais que é dever do governo. 

Exemplos: Imposto de Renda, ICMS, ISS.

 

Taxas

As Taxas tem como diferencial o fator de serem cobradas por um serviço específico do estado. Seja quando vamos tirar a carteira de identidade e temos que pagar para sua emissão, seja quando pagamos a Taxa de coleta de lixo dentro do IPTU. Sempre que falamos de taxa, falamos de um serviço específico e de um valor escalar (não uma porcentagem).

Exemplos: Taxa de Combate a Incêndio, Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária, Taxa de Licenciamento de Funcionamento e Alvará Municipal.

 

Contribuição de Melhoria

As Contribuições de Melhorias, diferentemente dos Impostos, têm função definida. Como no caso do INSS que é uma Contribuição que só pode ser usada para pagar, por exemplo, pela aposentadoria daqueles que já trabalharam e hoje estão dispensados de atividade laboral. Elas servem para financiar um projeto governamental completo, diferente também das taxas que são por serviços básicos.

Exemplos: Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae), CSLL, Contribuição aos Órgãos de Fiscalização Profissional (CRM).

 

Quais Impostos Médicos e Dentistas têm que pagar?

 

O Portal Tributário afirma que hoje temos 92 tributos no Brasil no total. Mas muitos deles são divididos por categorias de empresas, como casos de comércio e indústria e outros são divididos entre Pessoa Física e Pessoa Jurídica.

E aqui, como sempre, a resposta de quais os Tributos que devem ser pagos por profissionais da saúde é algo bem variável. Já que Médicos podem ter empresas, podem ter sócios ou serem Unipessoais, podem fazer investimentos e até comércio. 

A única forma de ter certeza que todos os encargos devidos estão sendo pagos em tempo e que você está regular com a Receita Federal e o Governo é por meio de uma contabilidade e de uma Gestão Tributária.

Nós, da ContaDr., somos especializados em Médicos e Dentistas e temos uma grande diversidade de clientes, o que faz com que consigamos saber exatamente quais impostos você terá que pagar e quando. Sendo você autônomo, contratado ou empresário nós temos a solução de Gestão Tributária para você. O que lhe auxilia com a previsibilidade das suas receitas, despesas e até com a composição de preços da sua clínica e consultório.

 

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Insalubridade

Insalubridade vem da palavra “Insalubre”, que é o mesmo que “nocivo” ou “doentio”, e trata de algo que faz mal à saúde e que tem condições prejudiciais ao ser humano. Assim, a Insalubridade é ligada ao ambiente de trabalho e todos os profissionais que exercem suas funções em ambientes insalubres têm direito a uma remuneração extra por conta do risco à saúde que se submetem.

 

Quais são os profissionais que têm direito à insalubridade?

 

De acordo com o Artigo 7º, item 23, da nossa Constituição:

 

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

[…]

XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

[…]

 

Vemos então que o Adicional de Insalubridade é algo de tamanha importância que está até mesmo no principal documento jurídico do nosso país. Portanto, a Compensação Pecuniária, ou seja, o acréscimo na remuneração, é um direito básico de qualquer cidadão que satisfaça o item 23 do artigo 7º.

Mas, afinal, os profissionais de saúde, como médicos, dentistas e enfermeiros, têm direito ao adicional de insalubridade? 

 

Como saber se sua função tem direito a insalubridade?

 

A resposta mais simples é: depende. Como vimos acima, a atividade laboral deve ser em ambiente insalubre, mas tem também que ser na forma de lei. E a regra que estabelece diretrizes sobre os ambientes de trabalho são as famosas Normas Regulamentadoras, ou NR. 

Essas Normas Regulamentadoras são divididas em 38 NRs e a que nos traz aqui hoje é a NR-15, guarde bem, pois é a ela que você vai recorrer caso queira exigir seus direitos com relação à Insalubridade.

A NR-15 trata de todas as situações de possível insalubridade, desde níveis de ruídos e radiações ionizantes até frio, calor e agentes biológicos, e é neste último que o profissional da saúde pode se fundamentar. O Anexo 14 desta Norma é intitulado “Agentes Biológicos” e é dividido em 2 graus, o Máximo e o Médio. Pois é, não existe o Grau Mínimo neste Anexo. Este documento diz o seguinte:

 

Insalubridade de grau máximo

Trabalho ou operações, em contato permanente com:

  • pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
  • carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);

 

Insalubridade de grau médio

Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

  • hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
  • hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
  • contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; – laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
  • gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);

 

Portanto, se você é médico, dentista ou enfermeiro e se enquadra nessas situações acima, você, com certeza, pode exigir o Adicional de Insalubridade. Além de que os profissionais de Medicina Hiperbárica têm seu próprio anexo na NR-15 que trata do trabalho sob Pressão.

Agora que você já tem noção dos seus direito, nos resta saber qual o valor da insalubridade e como adquirí-la. Então vamos nessa.

 

Como fazer o cálculo de insalubridade?

 

A insalubridade é dividida em graus e vamos saber quais são os 3 graus de insalubridade: Mínimo, Médio e Máximo. Sendo que cada um deles dá direito a uma porcentagem de acréscimo sobre o salário do profissional, como na tabela a seguir.

 

Grau Acréscimo sobre o Salário
Mínimo 10%
Médio 20%
Máximo 40%

 

Um exemplo então é: se seu salário em um hospital é de R$ 10.000,00 e você trabalha constantemente com pacientes com Tuberculose (grau Máximo), você tem direito a 40% de 10.000, isto é, R$ 4.000,00 de Insalubridade.

Lembrando, por fim, que se você não recebe ainda o seu direito, você precisa de um Laudo de um Médico do Trabalho ou de um Engenheiro da mesma área para solicitar esse aumento no seu salário perante sua empresa ou mesmo juridicamente.

 

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Pra onde vai meu imposto – IR

Todo ano, nos meses de Março a Maio, temos que nos preocupar com a Declaração e pagamento do Imposto de Renda, mas você já se perguntou pra onde esse dinheiro vai depois de sair do seu bolso? Pois é, tão importante quanto pagar corretamente o IR é saber se ele está sendo bem usado pelas pessoas que elegemos pra gerir esse dinheiro todo.

 

Rota do dinheiro

 

Tudo começa com o contribuinte, ou seja, com você. Se você é empregado CLT o seu imposto é retido na fonte, isto é, você nem precisa se preocupar já que quando recebe seu pagamento o imposto já foi abatido e encaminhado para o governo. Por outro lado, se você é empresário, tem PJ e trabalha como profissional Liberal, você tem que informar à Receita Federal o quanto obteve de faturamento e quanto deve pagar de taxa em cima disso, como todos fazemos anualmente.

Depois que você paga o Imposto Devido para o Fisco (Receita Federal), esse dinheiro tem 3 destinos possíveis:

 

  1. Restituição do IR;
  2. Doação do Bem;
  3. Tesouro Nacional.

 

Para deixar mais claro, a Restituição, como já falamos neste artigo é quando você paga mais imposto do que deveria e o “Leão” te devolve o que você tem direito. A Doação do Bem é justamente a destinação de parte do seu imposto para o Fundo da Criança e Adolescente, do Idoso, da Cultura ou do Esporte. E, por fim, o Tesouro Nacional é onde fica todo o dinheiro arrecadado pela União. Mas saber só isso não é suficiente, portanto, continue com a gente.

 

Qual o destino do dinheiro do Imposto de Renda?

 

A Receita é um órgão do governo que fica responsável pela cobrança do Imposto de Renda, porém o dinheiro que pagamos não fica com ela, ela vai para o Tesouro Nacional, como dissemos acima. Imagine um cofre gigante onde todo o dinheiro do governo fica guardado, pois bem, esse é o Tesouro Nacional. É lá que toda a arrecadação de impostos e tributos é mantida até ser utilizada pelos nossos governantes.

No caso do Imposto de Renda, existe uma divisão de pra onde esse dinheiro vai em termos de Instância Governamental. Esse dinheiro se divide em:

 

Destino Quantidade
União (Governo Federal) 50%
Estados 21,5%
Municípios 25,5%
Programas de Incentivo ao Norte, Nordeste e Centro-Oeste 3%

 

Para que serve o dinheiro do Imposto de Renda?

 

Uma coisa é para onde o dinheiro vai, outra é o pra que ele serve. O Imposto de Renda serve como uma ferramenta, criada desde 1922, para que o Estado tenha dinheiro para arcar com melhorias para o povo Brasileiro. Em teoria, todo o dinheiro que “gastamos” com impostos, tributos e taxas, são revertidos em qualidade de vida para todos que vivem em nosso país.

 Apesar de o IR ser uma das maiores fontes de receita do Brasil (são mais de 500 Bilhões de Reais por ano!), não existe um destino fixo para esse valor ser utilizado dentro dos governos, a única obrigação que existe é que seja empenhado em melhoria de vida para a população, o que pode ir de Educação, Saúde e Segurança a Programas Sociais, Pagamento de Dívida e Infraestrutura, ou seja, é bem amplo.

A Câmara dos Deputados diz que o imposto, mesmo não tendo destino fixo, deve ter uma cota para algumas das áreas mais necessárias, como Educação e Saúde. O Governo Federal investe 18% do valor recebido no MEC e 50% no SUS. Já os Governos Estaduais e Municipais investem 25% na Educação e, respectivamente, 12% e 15% na Saúde.

Finalmente, o restante do dinheiro deve ser uma outra diretriz, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que é redigida no ano anterior com o planejamento das despesas do ano seguinte.

 

Quer saber sempre para quem vai o dinheiro do Imposto de Renda?

 

A melhor forma de ter certeza que estão fazendo bom uso do dinheiro que entregamos aos nossos políticos é justamente tomando conta pelos meios que temos. Pra isso, você pode acessar o Impostômetro, que é um site que computa em tempo real a quantidade de impostos pagos por todos os cidadãos naquele determinado ano.

Pode também acessar o Portal da Transparência e verificar todas as Despesas e Receitas de cada órgão governamental. E, claro, pode escolher bons representantes para ter certeza que seu dinheiro está em boas mãos e vai retornar para você por meio de investimento público.

E como esperamos que nossos representantes façam a parte deles, também devemos fazer a nossa. Para Declarar seu Imposto de Renda de forma fácil e rápida conte com a ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas. Aqui a gente garante que a sua parte é feita com excelência e que você está pagando o menor imposto possível dentro das leis.

 

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Despesas dedutíveis do Imposto de Renda

Existem alguns termos que podem confundir uma pessoa leiga em contabilidade dentro desse tema, como em vários outros da nossa área. Por isso, antes de entrarmos de fato no tema de como pagar menos impostos no IR, vamos esclarecer alguns pontos de dúvidas frequentes.

Sempre que o contador disser “ano-calendário” é o ano (de 1º de Janeiro a 31 de Dezembro) anterior à declaração. Isto é, se você está declarando seu IR em 2023, o ano-calendário referente a essa declaração é todo o ano de 2022.

A “Base de cálculo” do IR é o termo usado para representar o valor no qual o seu imposto vai incidir, ou seja, pegamos o que você ganhou (rendimentos, patrimônio e abatimentos) como base para calcular o valor do imposto devido em cima desta base.

Finalmente, o termo chave deste nosso texto “Despesa dedutível”. Dedutível, é sinônimo de Desconto, ou mesmo de Diminuição. Então, isso quer dizer que é tudo o que você gastou durante o ano-calendário e que pode Diminuir o quanto de imposto você é obrigado a pagar. E uma ótima dica é lançar o máximo dessas despesas no seu IR para, dentro da lei, pagar o mínimo de imposto possível!

 

Quais as despesas são dedutíveis do Imposto de Renda?

 

Há 2 tipos de deduções no IR, são elas: Deduções Incentivadas e Despesas Dedutíveis.

Você já deve ter ouvido falar que é possível doar parte do seu IR para algumas instituições. Pois bem, essa doação é justamente a Dedução Incentivada, que na prática não é uma doação em si, mas a destinação de parte do imposto que você já estaria pagando, mas nesse caso você tem o controle de pra onde vai esse dinheiro.

A Dedução Incentivada funciona da seguinte forma. Ao longo do ano-calendário você pode realizar doação de até 6% do seu IR para 5 fundos:

 

  • Assistência à criança e adolescente;
  • Assistência ao idoso;
  • Incentivo à cultura;
  • Incentivo à atividade audiovisual;
  • Incentivo ao desporto (esporte).

 

Uma outra opção é realizar a destinação, ou doação, no momento da declaração do IR. Nesse caso, você só pode doar até 3% para Assistência à criança e adolescente e até 3% mais para Assistência ao idoso. Não podendo doar nas outras categorias acima.

Aqui na ContaDr., uma contabilidade especializada em Médicos e Dentistas, nossos clientes não precisam se preocupar com o que é e o que não é uma Despesa Dedutível ou como pagar menos impostos durante a declaração, pois fazemos tudo isso pra vocês. Ao longo de todo o ano-calendário nossa parceria faz com que o momento de declarar seus impostos não seja um peso, mas um motivo de comemoração pela restituição que está por vir! Mas se você ainda está curioso sobre o que são as Despesas Dedutíveis, vamos a isso.

 

Tabela de quais despesas são dedutíveis do Imposto de Renda 2023

 

Categoria É dedutível Limite Observação
Alimentados Pessoas de até 21 anos (24 se estiver na faculdade) que recebem pensão alimentícia e, por determinação judicial, podem ter as despesas abatidas no IR Sem limite
Aluguel IPTU, Condomínio e outras taxas pagas pelo Locador; sublocação abatendo o valor do aluguel inicial Sem limite Livro Caixa
Dependentes Pessoa de até 21 anos (24 se estiver na faculdade) que estão sob sua guarda ou pessoa de qualquer idade que é impedida de trabalhar por algum tipo de deficiência Até R$ 2.275,08
Educação Matrícula e mensalidade em qualquer etapa da educação: creche, pré-escola, ensinos fundamental, médio, profissionalizante, técnico e superior, pós-graduação, mestrado, doutorado e especialização Até R$ 3.561,50 Os itens a seguir não podem ser abatidos: livro, alimentação, material escolar, uniforme, transporte, compra de computador, de tablet ou cursos livres como idiomas, esporte, dança, arte e pré-vestibular
Livro Caixa Todas as despesas que são cruciais para o funcionamento do negócio, como aluguel, luz, água, telefone, internet e gastos com funcionários Sem limite
Previdência Social Valor integral, independentemente de ser CLT ou autônomo Até 12% se PGBL 0% se VGBL
Profissional Liberal Honorários advocatícios e corretagem imobiliária Sem limite
Saúde Aparelho de surdez, cirurgia no geral (inclusive plástica), parto, exame, prótese, tratamento no exterior e passagem para tratamento, dentista, psicólogo, fisioterapia, pilates, quiropraxia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, plano de saúde (o que não foi pago pelo plano) e despesas hospitalares

Só se estiverem na conta hospitalar: acompanhante (inclusive quarto utilizado), apólices e ressarcimentos, óculos, cadeira de rodas, muleta, silicone, botox, enfermeiro, acupuntura, nutricionista, instrumentador, medicamentos, vacinas, teste de COVID, exame de DNA, massagista

Sem limite Não é abatido: Clareamento dentário, assistente social, procedimentos realizados fora de hospitais ou por não médicos

 

O que ajuda a aumentar a restituição do Imposto de Renda?

 

A primeira decisão que você tem que tomar, com ajuda de um contador especializado na sua área, é se a sua Declaração vai ser do tipo Simplificada ou Completa. Caso a quantidade de Despesas Dedutíveis que você pretende inserir seja menor que 20% da Base de Cálculo, é preferível usar a Simplificada, já que esta já gerará 20% de restituição. No entanto, se você pretende colocar várias despesas e esse valor ultrapassar os 20%, compensa usar a Completa e receber mais no fim das contas.

Por fim, é muito importante sempre lembrar de guardar e enviar para sua contabilidade TODOS os comprovantes, notas fiscais e recibos do ano-calendário, pois eles é que serão a comprovação das despesas na sua Declaração. E é só a partir dele que você pode conseguir seu dinheiro de volta. Então só depende da sua organização para sua restituição ser a maior possível.

Todas essas informações e mais podem ser conferidas na própria página do governo federal.

 

Quais são os impostos para dentistas?

Para alguns profissionais, falar de impostos para dentistas é motivo de tensão. A burocracia somada à carga pesada dos tributos afasta qualquer um que não tenha real apego com o assunto.

É preciso, sobretudo, considerar que o peso tributário será determinado pelo perfil profissional adotado: autônomo, celetista ou empreendedor.

Neste artigo falaremos sobre os impostos para dentistas, orientando nos próximos tópicos tudo o que você precisa para estar em dia com as autoridades fiscais.

Boa leitura!

Como funciona a tributação para dentistas?

Como funciona a tributação para dentistas?

O Brasil é o país com a maior carga de impostos na América Latina. No ranking global, somos a 14ª nação com mais impostos ao contribuinte. Isso evidencia a importância dos profissionais estarem sempre atentos à gestão tributária de forma a amenizar os impactos dessa sobrecarga.

Para os dentistas, a tributação brasileira prevê particularidades a partir do perfil profissional adotado. Falaremos sobre elas logo abaixo. Antes, é importante esclarecer que a melhor forma de dimensionar o potencial de impostos a ser pago é mediante orientação de um profissional contador especializado.

Essa orientação trará ao dentista maior clareza sobre suas competências fiscais, podendo resultar até mesmo no alívio dos impostos.

Mas, enfim, vamos à diferença de tributação entre os perfis profissionais.

O dentista é reconhecido como um profissional liberal, desta forma ele tem autonomia para decidir como irá trabalhar:

  • como prestador de serviço autônomo;
  • como empreendedor, dono do próprio consultório;
  • como funcionário celetista; ou
  • como prestador de serviços Pessoa Jurídica.

Veja abaixo como esses perfis se posicionam diante dos impostos para dentistas:

Prestador de serviços autônomo (pessoa física)

A tributação para dentistas autônomos, que optam por trabalhar como pessoa física, exige o recolhimento do Imposto de Renda e do INSS autônomo.

No caso do IRPF, a alíquota pode chegar a até 27,5% a depender dos rendimentos totais. Já o INSS pode chegar a 20% da receita bruta do profissional, não superando o teto de contribuição avaliado neste ano em R$ 7.087,22.

Prestador de serviços (pessoa jurídica)

Para os profissionais dentistas que decidem trabalhar como pessoa jurídica, os impostos a serem considerados passam antes de tudo pela opção escolhida na hora de abrir o CNPJ. São eles:

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário criado em 2006 com o objetivo de simplificar o recolhimento de impostos e contribuições devidos por microempresas e empresas de pequeno porte.

A modalidade é gerida pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, que conta com representantes da União, Estados e Municípios.

Por meio do Simples Nacional, o profissional dentista paga até seis tipos diferentes de tributos. São eles:

  • IRPJ: Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica ;
  • CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
  • PIS/Pasep: Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;
  • Cofins: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
  • Prestadores de serviço não pagam esse imposto
  • ISS: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza;
  • CPP: Contribuição Patronal Previdenciária.

Todos esses impostos estarão reunidos numa única DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Para ser enquadrado no Simples Nacional, é preciso que o dentista pessoa jurídica tenha um faturamento anual de até R$4,8 milhões. Além disso, há outras exigências, tais como:

  • estar com cadastros fiscais regularizados;
  • estar em dia com o INSS;
  • não possuir sociedade no exterior;
  • não possuir capital em órgãos públicos, seja de forma direta ou indireta.

As atividades enquadradas no Simples Nacional são organizadas por anexos, sendo que atualmente, os dentistas são identificados no anexo III. A alíquota inicial no Simples Nacional para essa categoria é de 6%, desde que o custo com a folha, incluindo o pró-labore, seja maior que 28%.

Caso não seja, a DAS do dentista autônomo será tributado por meio do Anexo V, cuja alíquota inicial é de 15,5%.

Lucro Presumido

No que se refere ao lucro presumido, a base tributária é definida a partir de uma estimativa que considera a projeção de margem de lucro. Nessa modalidade o dentista deve considerar a receita que pretende ter em determinado período.

Assim, é a partir desta projeção que os impostos para dentistas, como por exemplo, o IRPJ e o CSLL, serão determinados.

Entretanto, o percentual fixado para a margem de lucro varia entre 8% e 32%.

Sendo assim, a principal vantagem do Lucro Presumido para dentistas é o fato de que, se o faturamento apresentar lucro acima do que foi previsto para aquele período, o tributo cobrado será inferior ao que foi planejado anteriormente.

Isso ocorre em decorrência do cálculo do imposto, que incide sobre o faturamento presumido; no caso seria sob uma percentagem de 32%. Dessa forma, o cálculo no Lucro Presumido não tem referência com base na receita real do profissional.

Mas, nem tudo é tão florido assim. Caso a margem de lucro for inferior ao estipulado, o dentista acabará arcando com impostos excedentes, ainda que os lucros não tenham sido como esperado.

Vale lembrar que o lucro presumido não é aplicado sobre a folha de pagamento do dentista. Na verdade, o valor da alíquota varia entre 11,33% e 19,00% sobre a estimativa prévia. Isso o torna um regime tributário atrativo para o profissional dentista.

Profissionais que optam pelo lucro presumido terão como principais tributos:

  • IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica;
  • CSSL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
  • COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.
  • PIS: Programa de Integração Social
  • ISS: Imposto Sobre Serviços

Lucro Real

Lucro Real é também um regime tributário passível à categoria da odontologia, no entanto sua formatação é inviável, de modo que é simplesmente desconsiderada nos manuais de gestão contábil para dentistas.

O Lucro Real estabelece o pagamento de tributação sobre o lucro líquido do profissional, que pode acabar assumindo uma alta carga tributária em caso de um resultado mais vantajoso por determinado período.

Diferente do Simples Nacional, no Lucro Real os impostos para dentista são pagos individualmente. Além disso, é preciso existir um empenho aplicado na gestão de entradas e saídas financeiras, a fim de que não haja inconsistências no levantamento de lucro.

Os impostos considerados aqui são:

  • IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica;
  • CSLL: Contribuição Social sobre Lucro Líquido;
  • PIS: Programa de Integração Social;
  • Cofins: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
  • ISS: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Dentista funcionário celetista

A maioria dos profissionais dentistas atuam como prestadores autônomos ou possuem consultório próprio, no entanto há também a possibilidade deste profissional atuar de forma celetista, pauta no Regime Trabalhista brasileiro.

Isso significa que os impostos para dentistas dessa categoria serão definidos a partir das regras da Lei do Trabalho. Ou seja:

  • INSS: imposto para manutenção da Previdência Nacional, recolhendo alíquota de até 14% a depender do salário-base do profissional, não podendo superar o teto de R$ 7.087,22.
  • IRRF: Imposto de Renda da Receita Federal, cuja alíquota pode chegar a 27,5% sem limite para o valor recolhido.

Ambos os impostos são retidos diretamente na folha salarial, não cabendo ao profissional dentista o pagamento.

Proprietário de consultório odontológico

No caso dos profissionais que decidem abrir o próprio consultório, aderindo ao status de empresa, os impostos poderão ser considerados da mesma forma que ocorre no dentista autônomo PJ, ou seja, mediante os regimes tributários do Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.

No entanto, além daqueles tributos, devem ser também considerados o custo com IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), impostos trabalhistas em caso de funcionários contratados, além de outros tributos de caráter municipal e estadual, que regulamentam o funcionamento dessas clínicas.

Lembrando que, caso os profissionais optem em ter o consultório como pessoa física, existe a opção de fazer um livro-caixa, isso quer dizer, pode abater as despesas relacionadas a profissão diminuindo consideravelmente o pagamento de imposto, porém essa modalidade é válida para até certo valor de faturamento, depois de ultrapassado pode ser que vale mais a pena ter um CNPJ.

Dentista pode ser MEI?

Dentista pode ser MEI?

Não. O MEI, regime tributário para Microempreendedor individual não pode ser aderido por profissionais da odontologia.

Isso porque, apesar de ser uma das opções menos burocráticas para quem deseja abrir um cadastro de natureza jurídica, o MEI não permite atividades que exigem alto potencial intelectual, profissões submetidas a órgãos de regulamentação como o Conselho Federal de Odontologia e que atividades exigem formação no ensino superior.

Além disso, o MEI foi criado com o objetivo de reconhecer profissões não regulamentadas por legislação específica, assim descarta a possibilidade do profissional dentista contar com esse modelo de trabalho.

Como o dentista pode pagar menos impostos?

No caso dos profissionais autônomos, a melhor forma para amenizar a carga dos impostos para dentistas é fazendo a nutrição correta do livro-caixa, pois ele será determinante para a declaração precisa do Imposto de Renda.

O que diferencia a tributação mediante livro-caixa, é que aqui se considera o lucro real do profissional e não apenas o seu faturamento bruto. Isso pode proporcionar restituição significativa após a declaração do IR.

De todo modo, em ambos os formatos de trabalho, contar com um planejamento tributário será importantíssimo para que o dentista pague menos impostos. Isso acontece porque, com um planejamento tributário em dia, o profissional não perderá os prazos para quitação de tributos, evitando multas e penalidades.

Saiba mais sobre o planejamento tributário nos tópicos a seguir.

Qual a importância do planejamento tributário para dentistas?

O planejamento tributário para dentistas é uma estratégia fundamental para a gestão contábil da atividade, seja autônoma ou de natureza empresarial.

O planejamento tributário é um documento de previsão, controle e gerenciamento de impostos, criado para assegurar que o profissional dentista esteja em dia com seus compromissos fiscais.

É o planejamento que analisa todos os tributos necessários a serem pagos, seus prazos e alíquotas de referência. É nele que também estão descritas as datas de pagamento das guias e a periodicidade.

Esse trabalho tem como propósito ajudar o dentista a manter organizadas suas atribuições tributárias, evitando penalização com multas, juros ou até mesmo de natureza judicial e penal.

Como realizar um plano de impostos para dentistas?

O primeiro passo para realizar um planejamento tributário para dentistas é contratar uma assessoria contábil especializada. A partir disso, será preciso analisar o status fiscal do consultório, seu regime tributário e tipo empresarial.

Com essas informações em mãos, é hora de realizar a análise tributária, procedimento que consiste em levantar todos os possíveis impostos a serem pagos pelo profissional. Além disso, a etapa de análise também consiste em definir os percentuais determinados pelas faixas de contribuição, no caso de tributo variável.

Feitos os devidos levantamentos, é hora de emitir as guias e garantir que o pagamento seja realizado em dia, a fim de que não ocorram atrasos e prejuízos com juros e multas.

Toda essa burocracia pode ser amenizada com o apoio de um suporte contábil especializado. Veja abaixo o papel deste serviço.

Suporte contábil especializado: qual o papel?

Suporte contábil especializado: qual o papel?

Os profissionais da contabilidade possuem um papel estratégico na gestão de carreira do profissional dentista, seja autônomo ou dono do próprio consultório.

Ele é responsável por auxiliar na estruturação da natureza jurídica do dentista, além de gerir todas as movimentações contábeis, assegurando a integralidade fiscal do profissional e sua liberdade para exercer a profissão que tanto se empenhou para conquistar.

Contar com uma contabilidade especializada é a certeza de poder focar no que realmente interessa ao profissional, que são seus pacientes e procedimentos que promovem a saúde bucal.

O que a Conta Dr. pode fazer pelo seu consultório?

É nesse propósito que a Conta Dr. se estabeleceu. Somos uma empresa de consultoria contábil especializada para o segmento da odontologia, oferecendo serviços personalizados e suporte qualificado para as especificidades do setor.

Além da gestão de impostos para dentistas, auxiliamos na abertura de empresas, na gestão contábil, balanço patrimonial, planejamento estratégico e muitos outros serviços essenciais para a saúde do seu consultório ou prestação de serviço autônomo.

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Quais são os impostos para médicos?

A grande maioria dos profissionais médicos concluem a faculdade sem considerar uma importante tarefa da rotina profissional: a gestão administrativa da carreira. Especialmente quando o assunto é impostos para médicos, muita gente acaba ficando sem saber qual caminho seguir.

O fato é que, na hora de ir para o mercado de trabalho e oferecer seus serviços, o médico terá ainda que ter um olhar especial para assuntos um tanto quanto burocráticos, além de obrigatórios em alguns casos.

Neste artigo trataremos dos impostos para médicos, mostrando o cenário tributário brasileiro, os impostos que são obrigatórios para o profissional da medicina e alguns caminhos que podem tornar essa atribuição da carreira um pouco mais leve e segura.

Boa leitura!

Como funciona a tributação para médicos no Brasil?

Como funciona a tributação para médicos no Brasil?

A tributação médica brasileira, assim como para outros setores, ainda é fruto de muita dor de cabeça. Oneroso e burocrático, o sistema tributário no país tem exigido dos profissionais médicos mais atenção com o planejamento tributário e apoio especializado.

A Reforma Tributária que corre nos debates em Brasília pretende desburocratizar esse sistema, mas não é bem assim que os especialistas em finanças médicas tem enxergado o assunto. Pelo menos 85% dos profissionais enquadrados como Pessoa Jurídica devem ser impactados por uma bitributação a partir da aplicação de imposto também sobre os dividendos.

De todo modo, o caminho para ultrapassar esses desafios é por meio da informação qualificada. Tendo conhecimento do modelo de tributação que se enquadra, o profissional poderá se organizar melhor e manter sua situação fiscal segura.

Atualmente o profissional médico, que possui caráter liberal para exercer a profissão, pode ser classificado como autônomo pessoa física. Não tem autonomia jurídica, celetista (contratado por meio da CLT) ou PJ Médica (empresários) do ramo médico — quando se abre empresa para prestação de serviços médicos.

Veja de forma detalhada como funciona cada uma dessas modalidades de trabalho no tópico abaixo.

Quais impostos são obrigatórios para médicos?

Como dito anteriormente, para entender como funcionam os impostos para médicos é preciso primeiramente observar em qual modalidade de trabalho o profissional se enquadra. São elas:

CLT

O médico celetista é aquele que é contratado com assinatura da Carteira de Trabalho em acordo pautado pela legislação trabalhista vigente. Aqui o profissional usufrui de todos os benefícios da CLT, tais como férias e 13º salário, além de ainda poder ter mais de um vínculo trabalhista.

Nessa modalidade, a empresa contratante destina 14% do salário para pagamento do INSS, não podendo superar o teto do INSS, avaliado atualmente em R$7.087,22. Ou seja, se um profissional ganha ao todo rendimentos na casa dos R$50 mil, seu imposto para manutenção da previdência se limita ao teto.

É preciso destacar ainda que, com o recolhimento limitado ao teto do INSS, assim também será na hora de usufruir dos valores da aposentadoria pública. O teto de repasse é de R$7.087,22.

Ainda na modalidade CLT, o trabalhador pode ter também retido na fonte o imposto de renda, que a depender da faixa salarial pode ter o desconto variando entre 7,5% e 27,5%.

Veja abaixo como funciona o desconto de IR para cada faixa:

  • até 1.903,98: 0% de desconto;
  • de 1.903,99 até 2.826,65: 7,5% de desconto referente ao recolhimento de R$142,80;
  • de 2.826,66 até 3.751,05: 15% de desconto referente ao recolhimento de R$354,80;
  • de 3.751,06 até 4.664,68: 22,5% de desconto referente ao recolhimento de R$636,13;
  • acima de 4.664,69: 27,5% de desconto referente ao recolhimento de R$869,36.

Prestador Pessoa Física

Na modalidade de prestação de serviço como pessoa física, ou seja, um autônomo que atua por meio do próprio CPF, a carga tributária é dividida entre:

  • IRRF: imposto de renda da Receita Federal, que pode chegar a 27,5% sem limite para recolhimento;
  • INSS: imposto que sustenta a Previdência Social, com recolhimento previsto em 20% considerando o teto da entidade.

Nessa modalidade o controle tributário acontece a partir do Livro-Caixa e o recolhimento do INSS é retido na fonte, enquanto o pagamento do IRRF é pago por meio do Carnê-Leão.

Lembrando que no modelo de Livro caixa para médicos as despesas relacionadas a profissão poderão ser abatidas da receita bruta para pagamento de impostos somente sobre a receita líquida.

Empreendedor no ramo médico conhecido como PJ Médico ou CNPJ para médicos

Há também os profissionais que decidem seguir carreira empreendedora. Isso significa que ele abrirá um CNPJ e atuará com a própria empresa médica, seja um consultório, clínica, laboratório, prestador de serviço, entre outros.

Nesse caso, há variáveis a considerar como o regime tributário adotado pela clínica ou consultório médico. Podem ser utilizados os enquadramentos do Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido.

Simples Nacional

O recolhimento acontece por parte da própria clínica. É ela quem será responsável por quitar as taxas que regularizam a situação fiscal e tributária do negócio em saúde.

Devem ser considerados:

DAS

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional é uma única guia, incidida no faturamento total do consultório ou clínica, que incorpora seis tipos de impostos. São eles:

  • IRPJ: Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas
  • CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
  • PIS: Programa de Integração Social
  • COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
  • CPP: Contribuição Patronal Previdenciária
  • ISS: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

A tributação para o profissional médico no Simples Nacional é variável, sendo determinada pelo fator R. Basicamente, esse elemento é referente ao valor do pró-labore profissional ou folha de pagamento de funcionários dividido pelo faturamento da clínica, considerando os últimos 12 meses.

Dessa forma, sempre que o resultado desse cálculo for maior ou igual a 28% serão aplicadas alíquotas menores, com início em 6%. Caso o fator R não seja atingido, o valor pago nas alíquotas iniciais é de 15,5%.

INSS

A guia da Previdência Social deve ser recolhida considerando o valor do pró-labore do sócio ou dono da clínica, sendo que na atividade médica que se enquadra no Simples Nacional, o valor do INSS é recolhido fora do conjunto da DAS. A alíquota é de 11%, respeitando sobretudo o teto do INSS. 

IRRF

O Imposto de Renda na modalidade de empreendedorismo médico deve incidir no pró-labore do sócio ou proprietário, com alíquota variável de 7,5% a 27,5%.

Vale destacar nesse ponto que médicos não podem ser MEI (Microempreendedor individual) nem EI (Empresário Individual). Isso porque a categoria é regulamentada e considerada de atuação intelectual.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é o segundo regime tributário mais aderido entre os profissionais da medicina, ficando atrás apenas do Simples Nacional. Ele se aplica apenas para clínicas que tenham faturamento anual de até R$78 milhões.

Neste modelo, obtém-se a base tributária no lucro mensal, que pode ser, de acordo com a atual legislação, submetida à alíquota variante de 8% ou 32% da receita bruta.

Os impostos nesse regime são calculados trimestralmente.

Os cálculos incluem:

  • PIS;
  • COFINS;
  • Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ);
  • Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
  • ISSQN.

Dentro desse formato de Lucro Presumido, existem opções que o valor efetivo de impostos pode variar de 8,93% a 19%.

Por isso, a contabilidade especializada é de extrema importância para ver o melhor perfil e orientar como recolher no formato mais baixo.

Lucro Real

Pouco indicado para o segmento médico, o regime tributário de lucro real tem como base de cálculo o lucro líquido durante o exercício fiscal. Esse lucro acaba sendo tributado de modo mensal ou trimestral, a fim de que se obtenha o montante de impostos a pagar.

O Lucro Real é um método que faz pouco sentido para a prática médica pois, além de mais burocrático que o Lucro Presumido e o Simples Nacional, ele impõe padrões de recolhimento por vezes desvantajosos ao profissional médico.

Geralmente o Lucro Real é utilizado por empresas que costumam ter prejuízos ou que possuem uma margem de lucro muito baixa.

Como os prazos podem aliviar a carga de impostos para médicos?

Como os prazos podem aliviar a carga de impostos para médicos?

Como percebido nos tópicos acima, a tributação médica é um tanto quanto pesada. Em alguns casos, ela pode acabar comprometendo até 1/3 do faturamento do profissional. Mas há formas de aliviar essa carga, especialmente com atenção aos prazos de pagamento.

No caso dos médicos PJ, sigla para Pessoa Jurídica, o pagamento em dia das DAS, guia do INSS e IRRF, previne a incidência de juros e multas.

Mas entendemos que, para essa categoria em especial, incluir no cronograma mensal a gestão contábil pode ser um tanto quanto difícil, afinal o médico acaba cumprindo altas cargas horárias de plantões, trabalhando em uma clínica ou hospital após o outro.

Dessa forma, o ideal é que exista um planejamento tributário feito de forma prévia por um contador especialista no ramo médico. Veja um pouco mais sobre a importância do planejamento tributário para este segmento no próximo tópico.

Qual a importância do planejamento tributário para médicos?

O planejamento tributário é um conjunto de ações que visam garantir o controle adequado da gestão de tributos do profissional médico. Ele assegura a compreensão clara e programada dos impostos que precisam ser pagos, permitindo assim um melhor gerenciamento.

É por meio do planejamento tributário que o profissional terá condições de prevenir custos desnecessários com impostos não obrigatórios, ou até mesmo, indevidos. Dessa forma, há um fôlego extra no caixa de clínicas e consultório, permitindo que investimentos sejam feitos em outras áreas.

Mas, para além disso, o planejamento tributário ainda se propõe a gerir as taxas a pagar de forma programada, não permitindo que os prazos sejam vencidos podendo acarretar prejuízos de natureza fiscal, financeira, moral e penal.

Como fazer um planejamento tributário?

Como fazer um planejamento tributário?

Para uma boa execução do planejamento tributário, é preciso que ele seja elaborado de forma precisa e baseada em dados reais. Há 5 passos essenciais para que ele se cumpra. Veja:

1. Coleta de Dados

Nesse primeiro momento, o contador para médico será o profissional responsável a coletar dados e demonstrativos junto ao cliente visando a organização de informações que darão respaldo para o planejamento tributário do consultório ou clínica médica.

Deverão ser considerados aqui:

  • estrutura da clínica e porte institucional;
  • enquadramento tributário atual;
  • detalhamento das atividades do negócio;
  • detalhamento das operações administrativas, contábeis e financeiras.

Com isso em mãos, é hora de analisar a realidade do consultório.

2. Análise da natureza jurídica e enquadramento

Conferir a natureza jurídica do negócio médico é essencial para elencar os tributos específicos a serem considerados. Dessa forma, o contador terá de observar se a natureza jurídica de fato faz relação com a realidade do negócio visando a otimização dos tributos determinados.

3.Definição do regime tributário

A definição do regime tributário é um procedimento essencial para o planejamento de impostos do profissional médico. Ele considera a forma de apuração e recolhimento de tributos que o consultório precisa seguir.

Basicamente, o regime tributário define quanto em tributos devem ser cobrados, quando e de que forma isso deve acontecer.

Cada modelo trará suas próprias definições, exigindo máxima atenção e comprometimento do agente contábil.

4. Elaboração do plano tributário

Com todos os dados analisados e definições jurídicas devidamente concluídas, é hora de traçar o plano de ação que a clínica terá de cumprir para estar em dia com seus compromissos tributários.

O planejamento deve integrar, sobretudo:

  • a especificação dos impostos a pagar;
  • o prazo para executar o pagamento;
  • a origem do pagamento.

5. Revisão e adequação

Considera-se importante ainda ser realizada a revisão do planejamento, a fim de que tudo que for importante e obrigatório tenha sido considerado. Em caso de adequação, o profissional contábil terá de requisitar novas informações para alinhamento do plano tributário.

O que a Conta Dr. pode fazer pelo seu consultório?

Na Conta Dr. você encontra o suporte contábil que precisa para estar despreocupado com a sua situação fiscal, tributária e financeira. Nosso time é composto por profissionais experientes do segmento contábil para a saúde, podendo detalhar de forma segura e precisa todos os impostos para médicos.

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Recolhimento de INSS para médicos: como funciona?

Você sabe a importância de realizar o recolhimento do INSS para médicos? Profissionais da medicina precisam estar atentos às formas de realizar esse procedimento, não cometendo erros que possam prejudicar o orçamento atual, assim como aquele que será garantido após a aposentadoria. 

Todo profissional deveria pensar com atenção na fase da vida em que precisará reduzir o ritmo e deixar o trabalho. Na maioria das pessoas, o planejamento de aposentadoria é postergado, especialmente quando estamos no auge da carreira.

Segundo dados da Previdência Social, em média os brasileiros se aposentam aos 58 anos. Todo profissional, seja autônomo, liberal, servidor público ou privado, deve realizar durante a vida ativa o pagamento da taxa de INSS — recurso que mantém o Instituto Nacional do Seguro Social.

No caso da classe médica, alguns pontos precisam ser considerados a fim de que após uma trajetória inteira de dedicação e compromisso com a qualidade de vida das pessoas, o profissional tenha condições de descansar e desfrutar da velhice com conforto e tranquilidade.

Veja neste artigo como funciona o recolhimento de INSS para médicos, a importância deste procedimento e os perigos para aqueles que o fazem incorretamente. 

Boa leitura!

O que é o INSS?

O que é o INSS?

INSS é a sigla utilizada para se referir ao Instituto Nacional de Seguro Social. 

A entidade é uma autarquia ligada ao Governo Brasileiro, por intermédio do Ministério da Economia, e tem como principal atribuição o gerenciamento do Regime Geral da Previdência Social, que basicamente é o sistema de pagamento de aposentadoria para os brasileiros.

O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) é dirigido pelo princípio da solidariedade, ou seja, os aposentados e pensionistas recebem seus benefícios a partir de pagamentos feitos pelos contribuintes em atividade. 

Em teoria, quando os trabalhadores ativos na atualidade se aposentarem, seus filhos passarão a ser os contribuintes que vão garantir o recebimento de seus benefícios.  

Para quem atua sob regime da CLT, o INSS é descontado automaticamente na folha salarial. Profissionais autônomos ou liberais, como é o caso da maioria dos médicos, precisam fazer o pagamento independente das guias do INSS.

Atualmente, o grande desafio da previdência social está em equilibrar a capacidade de oferecer a assistência assegurada por direito aos contribuintes, uma vez que a expectativa de vida da população aumentou de 76,6 anos em 2019 para 76,8 em 2020.

Esse dado influencia diretamente na gestão previdenciária do país, uma vez que apresenta um cenário onde as pessoas vivem por mais tempo, exigindo assim o prolongamento do pagamento de aposentadorias e pensões.

A Reforma da Previdência em 2019 surgiu como forma de solucionar esse desafio, alterando requisitos e incrementando a Lei da Seguridade Social a fim que o contribuinte não seja surpreendido com a falência do serviço. 

Veja abaixo como funciona o recolhimento de INSS para médicos. 

Como funciona o recolhimento de INSS para médicos?

Como funciona o recolhimento de INSS para médicos?

Para saber como o profissional médico pode realizar seus pagamentos de INSS, é preciso primeiramente entender a origem das fontes de renda. 

Os médicos são essencialmente profissionais liberais, que podem trabalhar de forma autônoma em consultório próprio, ou estar ligado a alguma instituição, seja como prestador de serviço ou colaborador celetista. 

No caso dos profissionais autônomos, o recolhimento deve ser feito pelo próprio profissional, na qualidade de contribuinte individual. 

Com o reajuste, o teto do INSS sobe de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22. O aumento de 10,16% vale para os demais benefícios da Previdência Social acima do salário mínimo, como o auxílio-doença, e valerá a partir de 1º de fevereiro, quando será paga a folha de janeiro.

Já aqueles profissionais que prestam serviço para clínicas e hospitais, ainda que sem vínculo empregatício, terão seus recolhimentos de INSS retidos pela própria fonte pagadora em 11% do valor pago pela prestação. Nesse caso, a declaração é registrada na folha de pagamento. 

No caso de profissionais ligados a empresas com vínculo em carteira de trabalho, o pagamento do INSS acontecerá através do próprio empregador, que descontará entre 7,5%, a 14%, a depender do valor da remuneração.

Aos profissionais que possuem registro e/ou sociedade de natureza jurídica, e utilizam o cadastro para prestação de serviços, o desconto praticado para o INSS acontece pelo próprio profissional a partir do pró-labore obtido. A maioria desses cadastros são optantes do Simples Nacional, tendo alíquota prevista em 11%. 

No entanto, é preciso considerar que muitos profissionais da medicina atuam em diversas atividades concomitantes, o que acaba gerando dúvidas sobre a obrigatoriedade do recolhimento em todas elas. 

Nesses casos, a Lei da Seguridade Social (Lei 8.212/1991), por meio do artigo 12, no 2º parágrafo, determina que o profissional que exercer mais de uma atividade remunerada com abrangência pelo Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma de suas atividades. 

Dessa forma, por possuírem relações profissionais diversas, os médicos são obrigados por lei a recolher a contribuição previdenciária sobre os valores recebidos de todas as empresas ligadas à carteira de atendimentos.

Especialmente neste caso é preciso ressaltar que o salário de contribuição, que é o valor total a ser recolhido pelo profissional à previdência social, não deve ultrapassar o teto estabelecido pelo INSS, no valor de R$7.087,22.

Esse teto existe porque é também o limite ao próprio INSS em retribuição aos seus aposentados e pensionistas. Os segurados da previdência social não recebem além dos R$7.087,22. 

Quais os benefícios do recolhimento de INSS para médicos?

Assim como para outros contribuintes, os profissionais da medicina encontram no recolhimento do INSS a segurança de uma aposentadoria garantida. 

Todos chegaremos um dia à velhice, no momento em que não teremos mais as condições físicas e/ou mentais, e a disposição necessária para seguir a carreira. É nesse momento que contar com uma fonte de renda fixa faz toda diferença. 

A aposentadoria é um período para desfrutar a plenitude de tudo o que se conquistou ao longo da vida. O indivíduo passa a ter mais liberdade de tempo e consegue transformar a rotina, que antes era recheada de exaustivos expedientes, em dias de tranquilidade e descanso.

O recolhimento de INSS para médicos é fundamental a fim de garantir que esses profissionais não fiquem desassistidos no momento que mais precisarem. Apesar do status social comum para a categoria, não há padrão de vida que se sustente sem receita assegurada.

Quais são os perigos de não recolher corretamente?

Quais são os perigos de não recolher corretamente?

O recolhimento de INSS para médicos é um procedimento obrigatório. Por lei, todo profissional deve fazer a sua contribuição. No entanto, fazer isso de forma errada pode acarretar em problemas. 

Veja abaixo algumas situações que podem ser evitadas:

1. Pagamento excedente do INSS

Devido a circunstância da rotina médica, marcada pela correria frenética entre clínicas, hospitais, plantão e intercorrências, é possível que o profissional acabe não realizando o recolhimento adequado do INSS pagando a mais pela previdência futura.

Nesses casos, é preciso que seja feita uma consulta junto ao CNIS a fim de requisitar a restituição do valor. O CNIS é o extrato de contribuição previdenciária que demonstra todos os seus lançamentos. 

Se em algum momento você trabalhou como celetista, suas contribuições vão constar lá. Se feito recolhimento como autônomo, esses registros serão identificados no CNIS

A partir dessa consulta, identificando pagamentos excedentes ao INSS, a entidade é obrigada a restituir todo o valor que tenha superado o teto de R$7.087,22.

O procedimento de restituição começa na Receita Federal, mas atenção: serão devolvidos apenas os valores que não tenham sido recolhidos fora do período de prescrição.

A prescrição é o período em que os recolhimentos ainda são passíveis de análise, sendo no Brasil o prazo de cinco anos. Dessa forma, as contribuições efetivadas em 5 anos e um dia não serão devolvidas ao profissional médico.

Mas, por outro lado, caso seja garantida a restituição, fique ciente de que ela ocorrerá atualização pela taxa SELIC.

2. Risco de sonegação fiscal

O não recolhimento do INSS pode acarretar ao profissional médico uma baita dor de cabeça. Esse é um procedimento obrigatório, regido por força de legislação e o não cumprimento enquadra ao crime de sonegação fiscal.

A sonegação fiscal basicamente é o ato ilegal de deixar de declarar ou mentir às autoridades fiscais do país sobre declarações obrigatória, no intuito de não pagar ou pagar menos impostos.

Segundo a Lei nº 4.729, promulgada em 14 de julho de 1965, constitui crime de sonegação fiscal:

        I – prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei;

        II – inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;

        III – alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública;

        IV – fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.

        V – Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário da paga, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida do imposto sobre a renda como incentivo fiscal.

A pena para quem for enquadrado no crime é de prisão de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo subtraído

No entanto, há algumas variáveis nessa penalização. Confira:

  • Quando se tratar de criminoso primário, não há prisão, porém a multa passará a 10 vezes o valor do tributo sonegado;
  • Se o indivíduo cometer o crime se prevalecendo do cargo público que exerce, a pena será aumentada da sexta parte;
  • Já o funcionário público com atribuições de verificação, lançamento ou fiscalização de tributos, que for pego cometendo crime de sonegação fiscal, será penalizado com a pena deste artigo aumentada da terça parte, incorrendo ainda na abertura obrigatória de processo administrativo.

3. Multa por atraso

Caso ocorra atraso de pagamento, o contribuinte sofrerá multa. 

O pagamento será acrescido de 20% da média de 80% das últimas contribuições para cada período em atraso e juros de 0,5%. Também será preciso retribuir a multa no valor de 10% do valor da contribuição.

Por exemplo, se o profissional médico tem 10 meses de atraso, e uma média de recolhimento igual a R$2500,00, o valor total pago pelo atraso mensalmente será de R$800,00.

Qual a importância de ter um planejamento previdenciário?

Qual a importância de ter um planejamento previdenciário?

O planejamento previdenciário, também tratado como planejamento de aposentadoria, é um procedimento que visa ajudar o contribuinte na construção do processo de entrada à previdência social. 

Ele é importante pois auxilia o profissional médico a se preparar antecipadamente para o processo de solicitação de aposentadoria, prevenindo intercorrências indesejáveis. A burocracia é toda administrada de forma antecipada, assim, não há ‘dor de cabeça’ ao dar entrada junto ao INSS.

Vale destacar que o planejamento previdenciário ainda assegura que o contribuinte não sofra penalidades por falta de pagamento de guia. Ele orienta e gerencia a contribuição correta para garantir uma assistência segura e tranquila.

Como encontrar o apoio profissional para realizá-lo?

A saída para garantir que os médicos consigam realizar o recolhimento do INSS de forma precisa e segura, é contando com o apoio de profissionais capacitados. 

O contador é o profissional que atua exclusivamente na gestão e planejamento fiscal, tributário, financeiro e patrimonial de empresas e pessoas físicas ou jurídicas.

O agente da contabilidade tem como missão assumir toda a burocracia que os procedimentos fiscais impõem, dando segurança para que o profissional médico exerça sua atuação sem risco de se prejudicar junto aos órgãos de fiscalização.

Vale destacar que contar com um time contábil especializado na área médica faz toda diferença, uma vez que as particularidades desse segmento não serão empecilhos para um trabalho eficiente e estratégico.

A Conta Dr., por exemplo, dispõe de contadores habituados e integrados aos requisitos de segmentos da saúde. Eles poderão ajudar você a concretizar o seu planejamento previdenciário ou regularizar sua situação junto ao INSS.

Livro caixa para dentistas: como funciona?

Se você empreende em clínica odontológica e se preocupa com uma gestão organizada e livre de prejuízos, deve já ter ouvido falar do livro caixa para dentistas. Mas afinal, como ele funciona?

O livro caixa é uma ferramenta importantíssima para a gestão de consultórios, sendo fonte essencial na hora de emitir declarações de renda. 

Neste artigo você verá:

  • o conceito de livro caixa;
  • as especificidades para dentistas;
  • como funciona o livro caixa;
  • como preenchê-lo;
  • diferença entre livro e fluxo de caixa;
  • a importância da contabilidade para dentistas;
  • o papel do contador neste trabalho;
  • e um bônus com as melhores dicas financeiras para dentistas.

Deste modo, prepare um bloco de notas e anote tudo o que fizer sentido para a realidade do seu consultório. Boa leitura!

O que é o livro caixa?

O que é o livro caixa?

O livro caixa é um livro contábil cujo objetivo é registrar todos os movimentos financeiros do consultório. 

Ele é importante para que o profissional consiga obter máxima precisão na hora de fazer a declaração do Imposto de Renda.

Empresas de qualquer segmento e porte podem aderir ao livro caixa, mas para alguns esta é uma medida facultativa, enquanto para outras — aquelas que são optantes do Simples Nacional e que não possuem escritura contábil — é obrigatória.

Mesmo não sendo obrigatório, o livro caixa é importante para que a gestão tenha clareza dos recursos monetários do consultório.

O livro caixa contribui ainda para a formatação da escrituração contábil, registrando os atos administrados pelo consultório a fim de que a gestão financeira tenha mais eficiência e precisão.

De todo modo, resumidamente o livro caixa é um diário de registro de entrada e saída de dinheiro, demonstrando a fonte ou destino do recurso por meio de notas fiscais e comprovantes de pagamento.

Quais são as deduções para dentistas?

Quais são as deduções para dentistas?

O livro caixa para dentista, assim como para outras profissões de caráter liberal, possuem algumas deduções padrões para serem registradas. Essas deduções são cruciais para definir a faixa de contribuição do Imposto de Renda a ser paga.

São exemplos deduções para dentista as seguintes despesas:

  • aluguel de imóvel;
  • IPTU do consultório odontológico;
  • energia e água;
  • plano de telefone e internet;
  • despesas trabalhistas com funcionários;
  • materiais de limpeza;
  • insumos e ferramentas odontológicas;
  • materiais de escritório e papelaria;
  • honorários contábeis;
  • cursos, congressos e CRO.

Por exemplo: um consultório conseguiu faturar R$30 mil em receita bruta ao final do ciclo mensal de trabalho. Mas, para isso, precisou investir as seguintes despesas:

  • aluguel de imóvel: R$2.100,00;
  • IPTU do consultório odontológico: R$1.200,00;
  • energia e água: R$950,00;
  • plano de telefone e internet: R$300,00;
  • despesas trabalhistas com funcionários: R$4.000,00;
  • materiais de limpeza: R$400,00;
  • insumos e ferramentas odontológicas: R$1500,00;
  • materiais de escritório e papelaria: R$400,00;
  • honorários contábeis: R$850,00;

Logo, temos como resultado líquido de caixa o valor de R$18.300,00. 

Agora, analisando a tabela da Receita Federal, qual seria a faixa de contribuição deste profissional exemplificado?

I – Até 1.903,98 – Isento

II – De 1.903,99 até 2.826,65 – 7,5%

III – De 2.826,66 até 3.751,05 – 15%

IV – De 3.751,06 até 4.664,68 – 22,5

V – Acima de 4.664,68 – 27,5%

Bom, se o nosso dentista teve faturamento líquido de R$18.300,00, logo sua faixa de contribuição se encontra no grupo V, com necessidade de declaração de impostos pagos no valor de R$5.032,50.

Esse exemplo simples demonstra a importância do livro caixa para o consultório odontológico. Com todas as despesas e receitas registradas, é possível economizar em tributos dispensáveis e fazer uma declaração de IR mais precisa e sem risco de cair na malha fina do Leão.

Como funciona o livro caixa?

Como funciona o livro caixa?

Basicamente o livro caixa contém todos os registros de entrada e saída financeira do consultório. 

Ele é preenchido diariamente e deve ser detalhado ao discriminar a origem dos recebimentos e a destinação do pagamento de despesas.

Nele, o dentista irá descrever pagamentos recebidos e realizados através de dinheiro, transferência bancária, cheques, cartões de crédito ou débito e pix.

É importante que tudo, exatamente tudo, seja apontado, para que a etapa de escrituração contábil não tenha furos acarretando prejuízo ao profissional e inconsistências tributárias.

Esse processo exige muita disciplina, especialmente por carecer de um detalhamento aplicado. Muitas vezes, por conta da correria, algo pode acabar passando batido, por isso fique atento às dicas de como preencher o livro caixa no próximo tópico.

Como preencher o livro caixa?

A etapa de preenchimento do livro caixa é um tanto quanto criteriosa. Isso porque para garantir total precisão dos registros, é preciso disciplina e comprometimento.

Existem algumas estratégias para facilitar a compreensão da análise do livro caixa, tais como:

1. Organização em colunas

Divida em colunas os registro das movimentações de caixa, incluindo:

  • data da movimentação;
  • descrição (despesa ou receita);
  • natureza do recebimento ou da destinação de pagamento;
  • forma de pagamento (cartão de crédito ou débito, pix, em dinheiro, cheque);
  • identificação do cliente ou fornecedor;
  • rótulo (fixa ou variável — nesse caso enumere as parcelas em pago/a pagar. Por exemplo: 1/3).

Isso vai assegurar uma visualização clara e organizada dos dados da movimentação financeira, evitando inconsistências na hora da análise contábil.

2. Registro cronológico

O registro cronológico, ou seja, começando pela movimentação mais antiga às mais recentes, permite que você tenha um melhor controle de datas e faça uma busca rápida em caso de consulta. 

Caso contrário, você pode acabar deixando seu livro caixa bagunçado e gastando um tempo útil na identificação de movimentações.

3. Cada registro, uma linha

Ainda assegurando a organização do livro caixa para dentista, faça cada registro em uma linha, mesmo que seja o mesmo fornecedor. 

4. Identifique a forma de pagamento

Não se esqueça de identificar a forma de pagamento, especialmente se for em cheque pré-datado ou vendas parceladas. É importante que essas transações sejam registradas no dia em que foram feitas.

5. Antecipe despesas fixas

O livro caixa é um caderno de registro mensal. Dessa forma, é interessante você registrar as despesas ou receitas fixas antecipadamente, a fim de que ao início de cada mês você já tenha noção do quanto poderá contar ou terá de dispor naquele período.

6. Fora do consultório, não se esqueça do registro

Recebeu ou fez um pagamento fora do consultório? Abra uma página no seu bloco de notas do celular e registre para que não se esqueça de incluir no livro caixa.

Quer saber como usar o livro caixa? Confira nossa planilha gratuita disponível para dentistas e demais profissionais da saúde: baixar gratuitamente planilha de livro caixa. 

Qual a diferença entre livro caixa e fluxo de caixa?

Qual a diferença entre livro caixa e fluxo de caixa?

Muitos profissionais ainda confundem a relação entre o livro caixa e o fluxo de caixa. No entanto, é importante destacar que ambas as ferramentas possuem objetivos parecidos em propósitos distintos.

Ambos visam dar ao profissional um controle financeiro necessário para a solidez e expansão do consultório. Mas, a diferença se dá a partir das características abaixo:

  • Livro caixa: um registro cronológico de toda movimentação financeira, dia após dia, durante os meses;
  • Fluxo de caixa: um registro macro de toda movimentação financeira, concentrando os dados registrados no livro caixa e elencados de forma pré-definida.

Ambos oferecem à contabilidade do consultório a solidez necessária para a saúde do negócio. Todo empreendimento precisa ter um bom controle financeiro para sua sustentabilidade. E o serviço contábil é fundamental para isso. 

Entenda o porquê no próximo tópico!

Qual a importância da contabilidade para clínicas odontológicas?

Todo profissional liberal em algum momento pensou em ter o próprio negócio. Essa é a realidade dos profissionais dentistas. Mas, a burocracia para gestão do negócio somada às atribuições específicas tão exigentes quanto, acaba gerando insegurança.

É nesse momento que a contabilidade especializada para consultórios odontológicos faz toda diferença, afinal, contar com um suporte qualificado e personalizado alivia as complexidades da rotina contábil e permite o investimento de tempo e recurso nas atividades corretas.

É responsabilidade da contabilidade assegurar a saúde tributária, fiscal e financeira do consultório, garantindo um funcionamento regular e projetado para prosperar.

Para isso, as atividades empenhadas são:

1. Abertura de empresa

É atribuição da contabilidade preparar o caminho para a formalizar a abertura da empresa. Isso envolve:

  • a criação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • a quitação de licenças e alvarás;
  • a definição do regime tributário e o tipo empresarial do consultório;
  • a organização e deliberação de guias tributárias à pagar;
  • obtenção de certificações necessárias para o funcionamento;
  • entre outros.

2. Gestão tributária

Para a segurança fiscal do consultório, cabe à contabilidade a gestão tributária. 

Essa atividade basicamente se resume em:

  • planejamento tributário, com a previsão de taxas a pagar;
  • geração de guias tributárias;
  • análise tributária, que avalia as taxas que de fato necessitam ser pagas pelo consultório;
  • análise da tributação de pessoa física, simples nacional e lucro presumido.

3. Controle de caixa

Tema principal deste artigo, o controle de caixa também pode ser atribuição do serviço contábil. Ela é quem irá gerir todas as movimentações financeiras de forma ordenada e planejada, visando sempre a saúde financeira do negócio.

4. Declarações anuais

Cabe à contabilidade organizar e realizar as declarações anuais do consultório, por exemplo  a Declaração do Imposto de Renda e Declaração de Serviços Prestados.

5. Balanço patrimonial

É o procedimento de controle e análise, quantitativa e qualitativa, do patrimônio do consultório. Ele é importante para a gestão de investimentos e para a avaliação de desenvolvimento da clínica odontológica.

Qual o papel do contador na gestão financeira para dentistas?

Qual o papel do contador na gestão financeira para dentistas?

Para além das atividades já descritas no tópico acima, o contador cumpre o papel de suporte para a gestão financeira de dentistas. 

É esse profissional que assumirá a parte burocrática e dará a tranquilidade do cliente em cuidar das coisas que fazem referência direta à atividade odontológica.

Ao contar com o apoio de um bom contador, o consultório assegura o respaldo contábil necessário para que a parte fiscal esteja em dia, dando segurança jurídica para a empresa.

Quais as melhores dicas para gestão financeira de dentistas?

1. Tenha um planejamento financeiro definido

O primeiro passo para uma gestão financeira efetiva é ter um planejamento que contenha limites de gastos e previsibilidade de receita. Isso dará mais controle para os investimentos necessários e não deixará que dívidas atrasem acarretando juros.

2. Não misture despesas pessoais com despesas do consultório

Pela saúde financeira do seu consultório, em hipótese alguma misture as despesas pessoais com as despesas da clínica. Isso além de tornar a gestão mais precisa, demonstra maturidade para tocar o consultório de forma lucrativa.

3. Entenda que o lucro líquido não é seu pró labore

Ainda fazendo referência às finanças pessoais e do consultório, é preciso lembrar que o lucro líquido do negócio não é o pró labore do profissional. É sempre importante separar um percentual de caixa para eventuais imprevistos. Defina um salário no seu planejamento financeiro e não caia na tentação de retirar além disso do caixa.

4. Mantenha um bom relacionamento com fornecedores

Ter um bom relacionamento com os fornecedores do seu consultório lhe trará melhores condições de pagamento, a fim de que você possa otimizar os custos por insumos e equipamentos, e a garantir assim oportunidades de compra mais vantajosas.

5. Controle seus estoques de forma antecipada

Tenha sempre o seu estoque em dia, com total controle da quantidade de insumos necessários para os atendimentos programados. 

Assim você evita ter de realizar compras emergenciais ou em fornecedores com relação pouco favorecida, encarecendo a compra e comprometendo o planejamento financeiro daquele período.

6. Conte com um parceiro contábil especializado

Contar com um parceiro contábil especializado será fundamental para garantir o cumprimento das atividades fiscais e tributárias para o funcionamento regular do negócio.

Escolher um contador especializado é uma forma de ir além dos serviços padrões, tendo um suporte experiência para a sua atividade, com total adaptação ao seu modelo de negócio.

Um exemplo disso é a Conta Dr., uma empresa contábil com domínio do segmento odontológico e médico, que oferece soluções personalizadas para gestão contábil de consultórios.

Conheça mais sobre os serviços da Conta Dr. para o segmento odontológico, incluindo a consultoria de livro caixa para dentistas. Basta clicar aqui!

Como encontrar um contador para médicos?

Você já reconheceu a importância da contabilidade, mas ainda não encontrou o profissional ideal para cuidar do seu consultório? Realmente, encontrar um contador para médicos pode ser um desafio e tanto, mas neste artigo mostraremos o caminho.

O profissional médico, após concluir a formação acadêmica, tem a autonomia para escolher qual tipo de trabalho irá adotar:

  • ser funcionário CLT;
  • ser prestador de serviços autônomos;
  • ou abrir uma empresa na área da saúde (PJ Médica).

Para as duas últimas possibilidades, ter respaldo contábil é garantia de prevenir prejuízos e ter lucros melhores. Não à toa, para isso é preciso contar com apoio de profissionais habilitados, que tenham condições reais de oferecer um serviço preciso e personalizado.

Neste artigo abordaremos a importância da contabilidade médica, o papel do contador no sucesso da clínica e os caminhos que vão conectar você com os profissionais realmente especializados.

Saiba, antes de tudo, que a sua busca por um bom profissional é fator fundamental para a garantia da solidez do seu projeto profissional.

Descubra então como encontrar um contador para médicos na leitura a seguir! 

A importância da contabilidade médica

A contabilidade médica é uma ferramenta importantíssima para o sucesso de consultórios e clínicas de saúde. É ela quem planeja, controla e analisa todos os processos tributários, fiscais e financeiros.

Pensar na relevância desse serviço é considerar diretamente a sustentabilidade da clínica, seu status junto às legislações vigentes e os resultados financeiros ao final de cada ciclo.

A contabilidade médica nada mais é do que o serviço contábil aplicado às particularidades do segmento da medicina. 

Entre os serviços incorporado na contabilidade médica, podemos destacar:

  • abertura de CNPJ;
  • planejamento tributário;
  • declaração do Imposto de Renda;
  • gestão financeira;
  • organização de taxas a pagar;
  • entre outros.

Para quem escolheu a medicina como projeto de vida, delegar atribuições contábeis aos profissionais da área é amenizar de si mesmo a necessidade de ligar com burocracias e atividades não correlatas à área de formação.

Isso representa uma melhor dedicação aos pacientes atendidos, aos estudos de capacitação e à promoção dos serviços prestados. 

A contabilidade médica existe para que os profissionais da área estejam bem orientados, alinhados ao que se exige legalmente e preparados para investir e lucrar em seu consultório.

O papel do contador na gestão de consultório

O papel do contador na gestão de consultório

O papel do contador na gestão de um consultório médico é estratégico e especializado. 

O profissional estará empenhado em acompanhar todo o processo de regularização da clínica, a gestão de taxas e tributos a pagar, além de encaminhar o processo de declaração ao Leão da Receita Federal.

Veja em detalhes as atribuições deste profissional logo abaixo:

Abertura de CNPJ

A abertura e regularização de clínicas médicas é um processo extremamente burocrático. É nesse cenário de papeladas e pagamentos necessários que o contador para médicos surge como solução.

O profissional se empenha na abertura do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e consequentemente atua na definição do formato tributário do consultório, o tipo empresarial da clínica, organiza as taxas necessárias a pagar e formaliza então o empreendimento.

Isso é essencial para que os profissionais não se rendam à informalidade. Especialmente à classe médica, transmitir maturidade, responsabilidade e competência é exigência indiscutível para prospectar pacientes e cuidar deles da forma correta.

A abertura de CNPJ representa um passo importante para o reconhecimento do consultório e adequação à legislação, seja em esfera municipal, estadual ou federal.

Planejamento tributário

O planejamento tributário é uma das atividades mais importantes exercidas pelo contador para médicos. 

Ele dá previsibilidade dos custos tributários, antecipando quais serão os pagamentos necessários, e permite que o profissional médico se organize de uma melhor forma.

Não conseguir mensurar a carga tributária do consultório pode pegar o profissional de surpresa, impedindo que investimentos sejam remanejados, adiados ou até cancelados, para que se cumpra a legalidade fiscal.

Sem um planejamento tributário, o médico corre o risco de pagar tributos dispensáveis, gastando além do que realmente precisa para manter a regularização da clínica.

Gestão tributária

Enquanto o planejamento tributário prevê e organiza todas as necessidades de pagamento do consultório, a gestão tributária assegura a execução do plano a fim de manter a clínica em dia com suas responsabilidades fiscais.

Na gestão tributária, o contador para médicos se dedica em gerenciar as guias de pagamento e orientar o profissional da saúde sobre os prazos e métodos mais estratégicos.

Esse serviço é importante para assegurar que nenhuma taxa ou tributo fique para trás. Isso pode prejudicar, e muito, o funcionamento da clínica, por isso se faz necessária sua gestão aplicada.

Controle de caixa

Entre os serviços do contador para médicos, está também a necessidade de controle de caixa

Como dito já anteriormente, está no rol de atividades deste profissional a garantia da saúde financeira do negócio. 

Isso acontece, sobretudo, pelo planejamento financeiro e a gestão precisa de entradas e saídas, o que também podemos denominar de controle de fluxo de caixa. 

Essa atividade exige que sejam registrados minuciosamente todas as retiradas e entradas no caixa da clínica, propiciando total controle sobre o movimento financeiro da clínica médica.

Mas, por que o controle de caixa é importante? Bom, a resposta é simples: 

  • garante a organização das transações financeiras;
  • dá dimensão de custos e receitas;
  • embasa o planejamento de investimentos;
  • garante precisão na hora de realizar as declarações necessárias;
  • otimiza gastos desnecessários;
  • entre outros.

Gestão de investimentos

O contador para médicos também se envolve na gestão de investimentos. Isso porque esse profissional está diretamente envolvido nos procedimentos que podem transformar o status do negócio.

Por exemplo, ao aplicar recursos em fundos de investimento, o capital social da empresa poderá ser alterado. 

Outro caso onde o contador para médicos pode ser essencial é na ampliação da equipe. Se este for o caso do profissional médico, ter mais de um colaborador vai exigir a mudança no tipo empresarial da clínica.

Enfim, em diversas situações que implicam investimentos, seja de natureza financeira, humana ou patrimonial, o contador para médicos representa um suporte estratégico para a melhor tomada de decisão.

Escrituração contábil

A escrituração contábil é uma estratégia de gestão de patrimônio que se baseia em todos os registros cronológicos dos processos contábeis que ocorrem em um consultório. 

O principal objetivo que orienta essa técnica é a capacidade de permitir que a clínica médica consiga controlar seu patrimônio de forma a aprimorar e contribuir para a gestão do empreendimento.

Na prática, o contador para médicos monitora cada operação realizada pela sua clínica. Afinal, elas geram efeitos no patrimônio que precisam ser considerados. Isso inclui as compras, vendas, empréstimos ou recebimentos de pacientes. 

A gestão patrimonial se dá a partir desses registros, possibilitando que o seu negócio esteja sempre em dia com o Fisco.

Declaração do Imposto de Renda

A Declaração do Imposto de Renda é um procedimento indispensável na contabilidade médica. 

Anualmente, esses profissionais e empresas de saúde precisam demonstrar ao Governo Federal a quantidade e origem de receitas recebidas. Além disso, a Receita Federal também busca acompanhar a evolução patrimonial por meio do imposto de renda.

O objetivo do Imposto de Renda é de fato determinar, como o próprio nome já diz, o tributo sobre a renda dos brasileiros. Basicamente, é o imposto sobre o quanto você ganhou durante o ciclo de um ano.

Após a declaração, o sistema da Receita Federal avalia o quanto o contribuinte pagou em tributos. Caso haja pendências é preciso pagar uma taxa de quitação.

Já para o caso de sua declaração ser precisa, talvez você não precise pagar nada mais, ou até receber a devolução de tributos pagos de forma excedente. É o que chamamos de restituição do imposto de renda.

A declaração ocorre sempre no segundo trimestre. A Receita Federal disponibiliza uma plataforma para que sejam lançadas todas as declarações. 

O processo pode ser feito pelo próprio contribuinte, mas a burocracia e complexidade estimula a contratação de um contador.

O profissional da contabilidade possui domínio deste processo, o que facilita a declaração e evita que erros comprometam a integralidade do procedimento, prevenindo inconsistências e prejuízos financeiros.

Por que é importante contar com profissional especializado?

Por que é importante contar com profissional especializado?

Se você já chegou aqui, provavelmente conseguiu compreender a importância de investir na contabilidade do seu consultório médico. Mas, por que contar com um serviço especializado é mais vantajoso do que o formato tradicional?

Basicamente, a contabilidade especializada se propõe a ir além dos padrões comuns de atendimento. O contador para médicos é um profissional antenado aos desafios e particularidades do segmento, e assim conseguirá oferecer um serviço personalizado.

Médicos possuem uma agenda de trabalho diferenciada, o que pode em alguns momentos impedir encontros em horário comercial. Adaptar o atendimento e o deadline de respostas para a agenda médica é uma das vantagens de um contador especializado.

Outro fator importante a ser considerado é o domínio que o contador para médicos possui das particularidades da gestão de consultórios e clínicas. 

Conhecer a fundo o funcionamento de plantões e as práticas de unidades hospitalares, convênios, e outros tomadores de serviço será fundamental para que o processo contábil se aplique de forma estratégica e funcional.

Assim, o contador para médicos terá capacidade de lidar com as particularidades na emissão de Notas Fiscais para clínicas, consultórios e prestadores de serviço médico, além de gerenciar de forma hábil as deduções do Imposto de Renda.

Outra contribuição importante do contador para médicos é o relacionamento constante e direto com os conselhos regionais de medicina.

Onde encontrar um contador para médicos? Conheça a Conta Dr.

Onde encontrar um contador para médicos? Conheça a Conta Dr.

Finalmente chegamos ao tópico principal deste artigo. O caminho que vai levar você aos melhores profissionais do mercado da contabilidade médica. 

A Conta Dr. é uma empresa de contabilidade especializada no segmento de saúde. 

Reunindo profissionais altamente capacitados, o escritório oferece todo o suporte necessário para que o profissional médico esteja amparado nas burocracias contábeis e consiga exercer com autonomia e tranquilidade sua função por formação.

A contabilidade médica é sem dúvida uma das áreas contábeis mais exigentes. Não é à toa. O segmento lida diretamente com a vida humana, e ter o cumprimento de regras contábeis é essencial para a prestação de um serviço médico qualificado.

Por isso, quando procurar um contador para médicos observe as áreas e serviços de domínio do profissional e aposte em quem já possui experiência nesse segmento. 

Na Conta Dr, por exemplo, você pode se conectar com os melhores profissionais do mercado para atender as demandas contábeis do seu consultório. Caso deseje conhecer mais sobre as soluções oferecidas, clique aqui!

Gestão contábil para dentistas: tudo que você precisa saber

Você reconhece a importância da gestão contábil para dentistas? 

Muitos profissionais, especialmente aqueles que estão começando a carreira, acabam negligenciando essa atividade importante devido ao excesso de outras atribuições, o que é um problema.

Ter um consultório odontológico exige dinamismo e envolvimento com tarefas diversas, tais como organização do espaço, controle de agenda e atendimento ao paciente, e isso pode ser um tanto quanto desafiador. 

Entretanto, o que este artigo propõe é orientar você, profissional dentista, sobre o papel da gestão contábil na rotina do seu negócio, e mostrar como é possível executá-la. 

Prepare o bloco de notas e caneta para registrar tudo o que for importante ao seu consultório. Boa leitura!

O que é gestão contábil?

A gestão contábil é o procedimento responsável por coordenar as atividades fiscais e tributárias nas empresas.

Esse serviço assume a execução de cálculo de impostos, monitora que legislação esteja sendo cumprida e assegura o controle financeiro do negócio. 

A gestão contábil também pode garantir o cuidado da análise de regime tributário, controle dos valores de receitas, despesas e lucro, além da escrituração de imóveis.

Essa atividade é parte da contabilidade e utiliza ferramentas que captam os dados financeiros e de patrimônio da empresa a fim de elaborar relatórios e documentos com informações que determinem as tomadas de decisões do negócio.

Como funciona a gestão contábil para dentistas?

Como funciona a gestão contábil para dentistas?

A gestão contábil para dentistas se propõe a assegurar que o gerenciamento de taxas, tributos, guias, recursos e investimentos ocorra da forma mais precisa e lucrativa para o consultório.

Enquanto você, dentista, está focado em cuidar dos seus pacientes e aplicar todo seu conhecimento acadêmico, a gestão contábil controla a burocracia financeira e tributária do consultório, permitindo que você esteja em dia com a legislação vigente.

Existem algumas atividades que podem ser desempenhadas pela gestão contábil para dentistas, tais como:

  • abertura de empresa;
  • definição do regime tributário do consultório;
  • definição do tipo empresarial que melhor identifica o negócio;
  • liberação de documentos, licenciamentos e alvarás;
  • controle de fluxo de caixa;
  • balanço patrimonial;
  • planejamento contábil;
  • declaração do imposto de renda.

Vamos entender cada uma delas a seguir.

Abertura de empresa

Abrir uma empresa é um tanto quanto desafiador. 

São processos burocráticos que exigem tempo e conhecimento de práticas contábeis. 

Entre os passos de abertura podemos destacar o registro na junta comercial, inscrição municipal, criação do contrato social, licenciamentos, alvarás, entre outros.

Definição do regime tributário do consultório

O regime tributário é um sistema que determina como serão cobrados os impostos de cada CNPJ, de acordo com valor de arrecadação do consultório. 

No Brasil os  mais comuns para clínicas e consultórios são: Simples Nacional e Lucro Presumido. Sendo que dentro deles ainda subdividem como Simples Nacional Anexo III ou Anexo V e Lucro Presumido Equiparado a Hospital, ISS uniprofissional ou normal.

Definição do tipo empresarial que melhor identifica o negócio

Definir o tipo empresarial é importantíssimo, afinal é ele quem ditará os parâmetros de gestão do seu negócio. 

São exemplos de tipo empresarial: 

  • MEI (Micro Empreendedor Individual)(Impeditivo para dentistas);
  • Empresário Individual;(Impeditivo para dentistas)
  • Sociedade Empresária Limitada;
  • Sociedade Simples;
  • Sociedade Anônima;
  • Sociedade Limitada Unipessoal.

Liberação de documentos e alvarás

Faz parte da gestão contábil garantir a liberação dos documentos e alvarás necessários para a regularização do negócio. 

Por exemplo:

  • Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • Contrato Social;
  • ;
  • Inscrição e Municipal;
  • Alvará de funcionamento;
  • Orientação do Alvará do Corpo de Bombeiros;
  • Alvará da vigilância sanitária;
  • Licença ambiental;
  • Cadastro na Previdência Social;
  • CNES;
  • PGRSS
  • Demais documentos legais.

Controle de fluxo de caixa

Faz parte das atribuições da gestão contábil garantir o bom controle do fluxo de caixa, de forma que as movimentações financeiras do consultório possam estar de acordo com o modelo de negócios adotado, evitando assim penalizações dos órgãos de regulamentação.

Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial funciona como uma demonstração contábil. 

Ele é um documento que expõe a posição patrimonial e financeira do consultório de forma qualitativa e quantitativa durante um determinado período. 

O balanço é importante para, além de estar em dia com o Código Civil, oferecer também ao empreendedor mais clareza e transparência sobre as condições financeiras do seu empreendimento, permitindo assim um gerenciamento qualificado.

Planejamento contábil

O planejamento contábil é uma medida administrativa que visa elaborar, executar e acompanhar a gestão financeira do negócio. 

Esta é uma atividade importante para qualquer tipo de empresa que deseje manter-se sólido, competitivo e escalável, e para o consultório odontológico não seria diferente.

De forma prática, o planejamento contábil possibilita que movimentos como análise de projeções, gestão de despesas e novos investimentos sejam executados com respaldo nos dados e informações reais a respeito do consultório.

Isso garante mais previsibilidade, agilidade de intervenção e efetividade das ações práticas.

Declaração do Imposto de Renda

O imposto de renda é um tributo federal, como o próprio nome já diz, sobre a sua renda. De forma mais clara, ele é aplicado sobre o quanto você ganha. 

Anualmente, a Receita Federal solicita que os contribuintes façam a declaração de seus ganhos e gastos, para que seja evidenciado se o que você pagou de imposto realmente é compatível com a sua renda. 

Em alguns casos, há restituição de valores excedidos. Em outros, necessidade de quitação. 

A declaração engloba uma série de demonstrativos que podem acabar comprometendo o tempo do empreendedor, por isso ter um profissional contábil pode tornar esse processo mais ágil e eficiente.

Quais as vantagens da gestão contábil para dentistas?

Quais as vantagens da gestão contábil para dentistas?

Diante de tanta burocracia resolvida e processos bem gerenciados, seu negócio pode obter uma série de vantagens com a gestão contábil para dentistas. 

Veja abaixo!

1. Promove a separação de gastos da clínica com gastos pessoais

Talvez este seja um dos melhores impactos da gestão contábil. 

Muitos empreendedores caem no erro de misturar suas contas pessoais com os gastos do negócio. 

Isso provoca uma bagunça na gestão financeira, impacta os rendimentos e ainda expõe a imaturidade do negócio.

2. Organiza e controla pagamentos necessários para o funcionamento legal do negócio

Guias, taxas, tributos, impostos, a gente vive tendo que gerenciar esses pagamentos para estarmos em dia com os órgãos de fiscalização. 

Deixar de quitar essas contas pode representar um risco grande de penalizações e os atrasos acarretarem juros excedentes.

Ter uma boa gestão contábil garante a previsibilidade desses custos e a precisão no pagamento.

3. Torna as decisões de gestão mais precisas

Todo empreendedor, independente do segmento que atua, é um gestor de decisões. 

E decisões impactam o momento e o futuro do negócio. Decisões erradas acarretam diversos impactos negativos, o que pode ser evitado tendo uma gestão contábil ao seu favor.

4. Oferece uma visão estratégia do controle financeiro do consultório

O controle financeiro é essencial para garantir a sustentabilidade do negócio. 

Ter uma visão estratégica no pagamento de dívidas e novos investimentos faz com que o processo de desenvolvimento do projeto empresarial ocorra de forma mais assertiva e rápida.

5. Mantém sua situação fiscal em dia

Estar com a sua situação fiscal em dia garante que você tenha condições de gerenciar seu consultório sem restrições de investimento e recebimento de pagamentos. 

Emissão de notas, empréstimos e consultas de crédito acabam sendo comprometidas em caso de pendências fiscais.

6. Ajuda a precificar seus serviços odontológicos

Você sabe o porquê cobra o que cobra pelos seus serviços? Será que seu negócio é realmente sustentável? Qual a projeção para começar a lucrar após o início do empreendimento? Essas são respostas que a gestão contábil é capaz de responder.

Tendo noção de todos os seus gastos e recebimentos, somado ao plano de negócio do seu consultório, você será capaz de assegurar uma tabela de preços que faça sentido para o sucesso do seu investimento.

7. Torna seu negócio mais preparado para o futuro

A gestão contábil amadurece o gerenciamento do negócio. 

Devido a série de procedimentos que ela exige, o empreendedor acaba assumindo um compromisso de fortalecimento das estruturas da clínica odontológica, a fim de garantir que ela esteja viva e lucrativa no futuro.

8. Dá autonomia para se preocupar com o que realmente sabe fazer

Com a gestão contábil do seu consultório em dia, você tem liberdade e autonomia para conduzir outras atividades importantes do dia a dia da sua profissão. 

Isso representa mais efetividade no que de fato você se preparou para ser.

9. Demonstra a maturidade do negócio

Ter uma gestão contábil qualificada comprova que seu negócio não é negligente nem mesmo desleixado com o que é importante para sinalizar o gerenciamento e a maturidade do seu empreendimento.

10. Previne despesas e prejuízos indesejados

Livre-se das surpresas indesejáveis, especialmente aquelas que envolvem dinheiro. 

A gestão contábil para dentistas assegura previsibilidade e mantém em dia todas as suas responsabilidades fiscais e tributárias.

Quais as melhores práticas de gestão contábil para dentistas?

Quais as melhores práticas de gestão contábil para dentistas?

Ainda que a gestão contábil seja conduzida por um profissional especializado, o dentista terá algumas práticas a cumprir a fim de garantir que o controle da atividade contábil da clínica esteja dentro das normas exigidas. 

São elas:

  • familiarizar-se com a contabilidade;
  • estar próximo do contador;
  • se preocupar com a organização contábil do consultório;
  • não misturar finanças pessoais com as finanças do consultório;
  • registrar as entradas e saídas financeiras;
  • aprender a diferenciar os custos fixos dos custos variáveis;
  • criar um plano de investimentos;
  • se atentar à possíveis mudanças na legislação;
  • estar em dia com a Receita Federal;
  • manter as rotinas em dia, dentro das regras contábeis e fiscais.

Entenda cada uma delas:

Familiarize-se com a contabilidade

Ter familiaridade com os conceitos e atribuições da contabilidade é de suma importância para que você, dentista empreendedor, reconheça a importância de cada medida necessária, mesmo que burocrática.

Esteja próximo do seu contador

Estar próximo do profissional da contabilidade que lhe atende é fundamental para que exista um alinhamento de propósitos, disponibilidade de atendimento e contribuição mútua na gestão contábil do seu consultório.

Se importe com a organização contábil do seu consultório

Se importar é realmente entender e atender a todas as solicitações necessárias do seu contador, jamais diminuindo a importância daquela medida, afinal o maior interessado no sucesso do seu negócio deve ser você.

Não misture finanças pessoais com o caixa do negócio

Diferencie o caixa da sua clínica odontológica ao seu caixa pessoal. 

Isso é mais do que importante, é indispensável para a devida transparência e organização dos fluxos de despesas e receitas que movimentam o seu consultório.

Registre todas as entradas e saídas financeiras

Você é quem estará por dentro das entradas e saídas financeiras da sua clínica de odontologia, por isso esteja com esses dados sempre anotados para não deixar passar nenhuma movimentação que possa influenciar o resultado final da sua gestão contábil.

Aprenda a diferenciar custos fixos e variáveis

Ter conhecimento do que é custo fixo e variável vai possibilitar uma melhor compreensão sobre o que é possível investir ou economizar em suas despesas mensais, assim você entende qual é o orçamento necessário para manutenção do consultório e quais são os recursos que serão utilizados de forma esporádica.

Tenha um plano de investimentos

Planejar os investimentos que você fará no seu consultório a curto, médio e longo prazo, vai permitir que a sua gestão contábil tenha previsibilidade para preparar seu financeiro e garantir que nenhum imprevisto ocorra, comprometendo a efetividade do seu investimento.

Esteja atento às mudanças na legislação

Estar por dentro das leis que podem influenciar a gestão contábil do seu consultório é importante para que você adeque o que for necessário em tempo de estar sempre em dia com o município, estado ou com a União.

Esteja em dia com a Receita Federal

Faça do Leão o seu melhor amigo, caso não queira ter dor de cabeça para estar à frente da gestão do seu consultório. 

Estar em dia com a Receita Federal garante ao empreendedor autonomia e total liberdade para os investimentos e movimentações desejados ao negócio.

Não abra mão do que é certo a ser feito

Em hipótese alguma tente burlar as regras da contabilidade. 

Sabemos que existem muitos profissionais que fazem isso, mas não se associam a esse perfil de empreendedor. 

Saiba que a burocracia e os tributos contábeis, mesmo que questionáveis, são a única forma de manter seu negócio legalizado e livre de penalizações futuras.

Quais os documentos indispensáveis na gestão contábil para dentistas?

Quais os documentos indispensáveis na gestão contábil para dentistas?

Veja só quais são os principais documentos necessários para a precisão da gestão contábil para dentistas:

  • notas fiscais: registram suas entradas e saídas financeiras, especificando o investimento, o fornecedor e a data de aplicação do recurso;
  • alvarás: autenticam que seu consultório está de acordo com as normas de segurança para seus pacientes;
  • guias de taxas e tributos: regulamentam o status contábil e fiscal do seu negócio, liquidando dívidas com os entes públicos e órgãos fiscalizadores;
  • declaração de Pessoa Jurídica: é como a identidade da natureza jurídica do seu consultório, assegurando o status ativo do consultório;
  • extratos bancários: reúnem todas as transações financeiras realizadas por meio de agências bancárias, cada vez mais comum devido a diminuição do uso de cédulas de dinheiro;
  • comprovante de pagamentos: declaram os seus pagamentos permitindo a transparência e precisão do fluxo de caixa;
  • livro-caixa: registra todas as movimentações de caixa do seu consultório, documentando as entradas e saídas para análise contábil.

Por que ter um profissional especializado na gestão contábil do consultório?

Provavelmente, você chegou ao final deste artigo reconhecendo a importância e complexidade da gestão contábil para seu consultório.

Para isso, é preciso também considerar que sozinho dificilmente você conseguirá cumprir todas essas atribuições, devido às suas próprias responsabilidades como especialista odontológico.

Sendo assim, ter um profissional da contabilidade lhe ajudando nesse importante processo de gerenciamento empresarial, será fundamental para que haja precisão e total eficiência da gestão contábil da sua clínica.

Com esse profissional você terá autonomia para cumprir aquilo que de fato lhe interessa, que é o cuidado e atenção especializada aos seus pacientes. 

A gestão contábil para dentistas é o caminho para que seu consultório esteja em dias com as burocracias, sem prejudicar a qualidade do seu atendimento.

Quer encontrar o contador adequado para o seu consultório? Entre em contato conosco.