Aposentadoria e Previdência para Médicos

Muitas pessoas se preocupam durante toda a vida sobre como vão se aposentar. Se o dinheiro será suficiente, como serão os benefícios. Outras fazem diversos planos com o dinheiro que virá. O importante é: não importa a sua idade, mas assim que começar a trabalhar, você vai se preocupar com isso.

Além disso, se você é médico ou qualquer outro profissional da saúde, sabe que sua aposentadoria é um pouco diferente das demais. E com a reforma da previdência, ela foi ainda mais alterada. O que vem preocupando muitos profissionais. Vamos explicar como era e o que mudou nas regras de aposentadoria para médicos. Confira!

Antes da reforma da previdência

Se comparado as outras modalidades de emprego, os médicos tinham maior facilidade de se aposentar. Pela regra do ano passado, 2019, os profissionais que têm contato com agentes nocivos, físicos, químicos ou biológicos, que tiverem como tempo de contribuição 25 anos podem se aposentar sem exigência de idade mínima. Bastava comprovar o tempo mínimo exigido para realizar esse processo de aposentadoria.

Para aquelas atividades de risco alto, o tempo mínimo exigido era de quinze anos e para as de risco médio, vinte anos. Além dos vinte e cinco para risco médio. A maioria desses profissionais, fossem médicos, enfermeiros, dentistas, aeronautas, etc, tinha direito a aposentadoria assim que completasse o tempo exigido de trabalho. Ou seja, se não conseguissem em 15 ou 20 anos, conseguiriam em 25.

E o valor da aposentadoria desses profissionais era integral. Logo, se sua média salarial fosse R$ 5.000, 00, o que é chamado de salário de benefício, seria esse o valor que ele receberia. Não tinha redução.

Aposentadoria e Previdência para Médicos

O que mudou após a reforma

A reforma fez com que fosse inserida uma idade mínima para aposentadoria. Logo, não basta mais a comprovação do tempo de exposição a risco ou aos agentes nocivos. Sendo assim, a aposentadoria especial só vai ser concedida ao profissional que cumprir, de forma conjunta, a idade e o tempo de contribuição.

Veja alguns exemplos:

  • Quinze anos de contribuição, aos 55 anos de idade
  • Vinte anos de contribuição, aos 58 anos de idade
  • E, por fim, vinte e cinco anos de contribuição, aos 60 anos de idade.

Ainda é considerada atividade especial estar exposto a agentes nocivos, sejam eles químicos, físicos e biológicos, prejudiciais à saúde. E agora, os profissionais terão direito a 90% de seus salários, e não 100%.

Confie em uma empresa de qualidade e garanta sua aposentadoria

Para garantir que tudo ocorra da melhor maneira na sua aposentadoria, nossa empresa foi criada para atender médicos, dentistas, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, clínicas, consultórios e demais agentes da saúde.

Localizada em Belo Horizonte, perto da Praça da Liberdade, mas atendendo pessoas físicas e jurídicas em todo Brasil. Oferecemos serviços contábeis e de legalização além de consultoria e assessoria nessas áreas.

Além disso, fazemos credenciamento em planos de saúde, diminuição de pagamento de impostos legalmente, legalização de empresas, contabilidade, livro caixa, consultoria web, presencial e por telefone e Cadastro e Atualização do CNES.

Estamos aqui para descomplicar a vida do profissional da saúde, para que ele desfrute melhor de seu trabalho e vida pessoal. Precisa de ajuda? Conte com a gente!


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Resumindo

Quais as combinações de tempo e contribuição para aposentadoria Médica?

  • 15 anos de contribuição + 55 anos de idade;
  • 20 anos de contribuição + 58 anos de idade;
  • 25 anos de contribuição + 60 anos de idade.

Como funciona a aposentadoria pelo INSS?

A aposentadoria do INSS é calculada a partir da contribuição que se faz ao longo dos anos, sendo que é contado somente os 80% das maiores contribuições para o cálculo. E há o piso de 1 salário mínimo, até o teto de aproximadamente 6 salários mínimos.

O que faço se quiser aposentar com valor acima do teto do INSS?

Para isso é necessário fazer uma previdência privada. Que diferente da previdência social (INSS) você pode contribuir com o valor que quiser para aposentar com a idade e valor que planejar.

Sobre a Autora:

Adriana FrançaAdriana França

Sócia fundadora da ContaDr. e Especialista em Contabilidade para Profissionais da Área da Saúde

Linkedin contato@contadr.com.br

Demissão em clínica médica: como a contabilidade pode ajudar?

Você, com certeza, já deve ter presenciado e até mesmo passado por essa situação desagradável, em algum momento da vida: a demissão.

De forma geral, essa tarefa é atribuída aos profissionais de Recursos Humanos (RH) que, além de se responsabilizarem por tarefas burocráticas, precisam lidar com as consequências do desligamento, como impactos na produção, no clima organizacional e no relacionamento interpessoal, por exemplo.

Felizmente, a equipe de RH não está sozinha. Ela conta com a ajuda de contadores, cuja atuação é fundamental para que o trabalhador não esteja desamparado.

Pensando nisso, desenvolvemos um artigo que explica a importância do contador em um processo de desligamento, bem como a sinergia, entre as áreas de contabilidade e de Recursos Humanos. Boa leitura!

Demissão: conceito e motivação

Como já mencionamos, a demissão é a saída do colaborador de uma organização, que pode ocorrer em função de uma série de motivos. Confira, abaixo, os principais:

  1. Incompatibilidade entre o perfil ideal para o cargo e os conhecimentos, as competências e as habilidades do colaborador;
  2. Inadequação entre os comportamentos e as atitudes dos profissionais e aqueles esperados para o cargo e para a empresa;
  3. Nova oportunidade de trabalho em outra organização;

Cada um desses motivos é imprescindível para caracterizar o tipo de desligamento e definir o pagamento de direitos ao trabalhador.

São tipos de demissão:

  1. Demissão sem justa causa: a empresa decide encerrar o contrato do colaborador;
  2. Demissão com justa causa: o contrato é desfeito em função do descumprimento de acordos ou regras internas por parte do empregado;
  3. Pedido de demissão: o colaborador encerra o contrato com a empresa, independente da vontade do empregador;
  4. Demissão consensual: ocorre quando empresa e funcionário optam pela rescisão do contrato de trabalho.

RH e Contabilidade: sinergia no processo de desligamento

Demissão ou desligamento é um processo comum, embora desagradável, nas empresas e deve ser conduzido com cautela, para que não haja desgaste entre o colaborador e a organização.

Esse processo envolve pleno conhecimento das normas trabalhistas e sinergia entre os profissionais de Recursos Humanos e de contabilidade.

Diferente do que muitas pessoas pensam, o contador não é apenas responsável pelo cálculo do Imposto de Renda (IR). As suas atribuições vão além, principalmente quando o assunto é desligamento.

A equipe de RH é encarregada pelas tarefas burocráticas, como a baixa na carteira de trabalho e a quitação das obrigações trabalhistas (saldo de salário, hora extra, aviso prévio, FGTS, férias e 13º proporcionais etc.), e pela manutenção da motivação e do clima organizacional.

Cabe ao contador informar-se dos direitos do trabalhador, assim como sobre mudanças na legislação e nas políticas tarifárias. Tudo isso de modo a garantir que esse fique amparado financeiramente até recolocar-se no mercado.

Vale lembrar que a contabilidade desempenha outro papel fundamental durante o processo de demissão: evitar que o empregado saia lesado da relação de trabalho. Para que isso não aconteça, ele verifica a quitação de direitos e obrigações e solicita dados do RH para a feitura do cálculo.

Daí a importância da sinergia entre essas duas áreas de atuação. Sem um plano bem estruturado de demissão, provavelmente sobrevirá impactos negativos para a organização devido a multas e processos trabalhistas.

Gostou do artigo? Então, acesse o nosso site para ler conteúdos exclusivos sobre o universo da contabilidade ou entre em contato conosco, por e-mail, WhatsApp ou telefone, para tirar dúvidas.


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Resumindo

Pra que fazer Exame Admissional?

Primeiramente por ser uma obrigação de todo empregador com seus funcionários. Em segundo lugar, para comprovar que não houve nenhuma atividade relacionada ao trabalho que causou danos ao ex-funcionário, trazendo assim segurança pra ambas as partes.

Quais os principais motivos para demissão numa clínica?

As 3 principais são:

  • Incompatibilidade de perfis entre empresa e empregado;
  • Inadequação de comportamento de funcionário;
  • Nova oportunidade de trabalho.

Quais os tipos de demissão?

São 4:

  • Sem justa causa;
  • Com justa causa;
  • Pedido de demissão;
  • Demissão consensual.

  • Sobre a Autora:

    Adriana FrançaAdriana França

    Sócia fundadora da ContaDr. e Especialista em Contabilidade para Profissionais da Área da Saúde

    Linkedin contato@contadr.com.br

    Regularizar clínica e consultório: como fazer?

    A regularização da clínica ou consultório médico é fundamental para que os profissionais consigam trabalhar tranquilamente e dentro da lei. Apesar da burocracia existente em algumas das etapas, garantir a legalidade do negócio é imprescindível para evitar multas, auditorias ou até mesmo o fechamento do negócio pelos órgãos fiscalizadores.

    Além disso, a legalização do estabelecimento proporciona diversos benefícios, desde o cumprimento das exigências dos órgãos reguladores de saúde, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que garante um ambiente seguro para profissionais e pacientes, além de concordar com os protocolos do Corpo de Bombeiros, o que protege o estabelecimento de incêndios, por exemplo.

    Vale destacar ainda a coleta adequada de lixo para esses locais, o que minimiza os riscos de acidentes bem como a contaminação decorrente do descarte inadequado dos resíduos.

    Mas como realizar esse processo? Por onde começar? A regularização exige um conhecimento aprofundado de questões que envolvem administração e contabilidade, portanto, contar com o auxílio de uma empresa especializada pode fazer toda a diferença para que esse processo seja mais rápido e seguro.

    Quer saber porque essa ajuda é tão importante? Confira as etapas necessárias que para que toda clínica ou consultório sejam devidamente regularizados.

    Principais etapas do processo de regularização

    Para dar início ao processo de regularização da clínica ou consultório é necessário fazer um levantamento nos órgãos governamentais de toda a documentação necessária, como:

    • Alvará de funcionamento: trata-se de uma autorização da prefeitura para que a clínica ou consultório funcione em local com estrutura necessária para o atendimento médico;
    • Certificado de limpeza urbana: também concedido pela prefeitura, esse documento tem o objetivo de prevenir a contaminação do meio ambiente e acidentes decorrentes dos resíduos gerados;
    • Definição de natureza jurídica: refere-se à área de atuação, defini-la como pessoa física ou jurídica, além dos serviços que serão oferecidos
    • Certificado de Conformidade do Corpo de Bombeiros: necessário para todas as edificações, esse documento é emitido pelo Corpo de Bombeiros estadual atestando que o estabelecimento possui condições mínimas de proteção contra incêndio e outros sinistros;
    • Licença de funcionamento sanitário: permissão obrigatória para qualquer empresa que estabelece normas de higiene e procedimentos cuidadosos para garantir a integridade de funcionários e pacientes;
    • Regime tributário escolhido: são as regras que devem ser seguidas para o pagamento de impostos e que possui diferenças entre pessoas físicas e jurídicas.

    Com todos esses documentos em mãos, o processo de regularização já pode ser iniciado.

    Quais as penalidades previstas por não regularização?

    No início do texto foram citadas algumas possibilidades previstas em casos de clínicas e consultórios não regularizados. Todas as multas, advertências e até mesmo interdição ou cancelamento da licença de funcionamento estão previstas em legislações, entre elas, a Lei 6.437/1977.

    Portanto, após todo o investimento em estrutura e equipamentos médicos para o atendimento de pacientes, não vale a pena colocar tudo em risco pela falta de regularização.

    A melhor estratégia para garantir que o estabelecimento esteja de acordo com todas as normas e regras exigidas pelos órgãos públicos e de saúde é contar com o auxílio da consultoria de uma empresa de contabilidade, que dará todo o suporte e encaminhamentos necessários.

    Quer saber mais sobre como podemos te ajudar? Entre em contato conosco por e-mail, redes sociais, Whatsapp ou telefone e tire todas as suas dúvidas.


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    Resumindo

    Quais documentos preciso para regularizar minha Clínica/meu Consultório?

    • Alvará da Vigilância Sanitária;
    • Alvará de Localização;
    • Autorização do Corpo de Bombeiros;
    • PGRSS;
    • Certificado de Limpeza Urbana;
    • CNPJ;
    • ISSQN;
    • IPTU;
    • CRM ou CRO

    Quais documentos internos uma clínica deve ter?

  • Livro Caixa;
  • Controle de Fluxo de Caixa;
  • Prontuários;
  • Receitas;
  • Ficha de exames;

  • Toda clínica precisa do documento da ANVISA?

    Sim! Todo estabelecimento de saúde deve ter a autorização da ANVISA para funcionar dentro da regularidade.

     

    Sobre a Autora:

    Adriana FrançaAdriana França

    Sócia fundadora da ContaDr. e Especialista em Contabilidade para Profissionais da Área da Saúde

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