Como declarar recebimentos de atendimentos particulares no Imposto de Renda da clínica?
Se a sua clínica realiza atendimentos particulares — ou seja, sem a intermediação de planos de saúde — é essencial saber como declarar esses valores corretamente no Imposto de Renda.
Essa receita é comum e, muitas vezes, previsível na rotina da clínica. Por isso, ela merece atenção redobrada.
Toda entrada de dinheiro precisa estar registrada com clareza. Afinal, a Receita Federal cruza automaticamente dados bancários, fiscais e até movimentações suspeitas. Portanto, ignorar ou declarar de forma incorreta pode gerar grandes dores de cabeça.
Neste guia direto ao ponto, você vai descobrir:
✅ Por que declarar atendimentos particulares é obrigatório;
✅ Quais riscos você corre ao fazer isso da forma errada;
✅ Como pagar menos impostos legalmente;
✅ Como obter um diagnóstico gratuito com especialistas em clínicas.
Vamos em frente?
Afinal, atendimentos particulares precisam mesmo ser declarados?
Sim, com certeza. Toda receita que entra na clínica — via convênios, reembolsos ou atendimentos particulares — é considerada rendimento tributável. Logo, ela deve ser declarada.
🧾 Mesmo que o paciente pague diretamente, o valor precisa constar nos registros contábeis e na declaração de IR da clínica ou do profissional.
Além disso, a Receita Federal já utiliza tecnologias avançadas para cruzar dados automaticamente. Isso significa que ela consegue identificar, mesmo sem fiscalização ativa:
- Os valores que entraram na conta da clínica ou do profissional;
- As informações declaradas pelos próprios pacientes;
- Os registros no sistema de emissão de notas ou livro caixa.
Portanto, mesmo que você considere alguns valores “menores” ou “pontuais”, eles devem estar na contabilidade. Ignorar essas receitas é um risco desnecessário.
LEIA TAMBÉM: COMO REDUZIR LEGALMENTE OS TRIBUTOS DA SUA CLÍNICA
O que acontece se eu não declarar corretamente o atendimento particular no imposto de renda?
Os riscos são altos e mais comuns do que muitos gestores imaginam. Algumas clínicas acreditam que emitir notas para convênios ou manter um controle informal é suficiente — no entanto, isso não garante conformidade fiscal.
Veja o que pode acontecer se você não declarar corretamente os atendimentos particulares:
🚨 Multas que podem ultrapassar 200% do imposto devido;
🚨 Inclusão na malha fina da Receita Federal;
🚨 Desenquadramento do regime do Simples Nacional por inconsistências;
🚨 Perda de benefícios fiscais;
🚨 Bloqueio do CNPJ e interrupção das atividades da clínica.
Ou seja, os problemas vão muito além da parte burocrática. Eles afetam diretamente a operação, a reputação e a sustentabilidade da clínica.
Como declarar corretamente os atendimentos particulares no imposto de renda?
A forma certa de declarar depende do regime tributário e da estrutura jurídica da sua clínica. A seguir, explicamos os principais cenários:
🟡 Clínica no Simples Nacional
Nesse caso, a regra é simples — mas exige disciplina e regularidade.
Você precisa:
- Emitir nota fiscal para todos os atendimentos, inclusive os particulares;
- Informar os valores no sistema contábil e no PGDAS-D (apuração mensal);
- Garantir que os dados estejam corretos na declaração anual do Simples (DASN-SIMEI ou DCTFWeb);
- Guardar os comprovantes por, no mínimo, 5 anos.
💡 Caso a sua clínica esteja próxima de ultrapassar o limite de faturamento do Simples, pode ser a hora de avaliar uma mudança de regime para o Lucro Presumido — o que pode representar economia e mais vantagens fiscais.
🟠 Clínica no Lucro Presumido
Neste modelo, as exigências aumentam — porém, as possibilidades de economia também.
Você deve:
- Registrar todos os atendimentos no sistema de gestão ou no livro caixa;
- Incluir os valores na apuração trimestral do IRPJ e da CSLL;
- Calcular PIS, COFINS e, em alguns casos, ISS sobre essa receita;
- Manter um controle atualizado e automatizado.
Dessa forma, você evita inconsistências e garante que os percentuais de tributação presumida sejam aplicados corretamente.
🔵 Atendimentos feitos no CPF dos profissionais
Embora ainda muito comum, esse modelo pode ser o mais caro e o mais arriscado. Isso porque o IRPF pode chegar a 27,5% sobre os valores recebidos.
Se esse for o seu caso:
- Declare todos os valores como rendimentos tributáveis;
- Informe o CPF de cada paciente atendido;
- Deduze despesas operacionais via Livro-Caixa somente com documentação detalhada.
⚠️ Nesse formato, os erros são mais sensíveis. Basta uma inconsistência para cair na malha fina ou pagar mais imposto do que o necessário.
Por isso, abrir um CNPJ costuma ser uma escolha mais segura e econômica para muitos profissionais da saúde.
Quais erros mais comuns as clínicas cometem ao declarar atendimentos no imposto de renda?
Veja alguns dos erros mais recorrentes — e perigosos — ao declarar atendimentos particulares:
❌ Misturar contas pessoais com a conta da clínica;
❌ Receber em dinheiro vivo sem registro contábil;
❌ Declarar valores diferentes dos recebidos;
❌ Deixar de emitir nota fiscal para atendimentos particulares;
❌ Usar planilhas manuais sem integração com o sistema de contabilidade.
Evitar esses erros já coloca sua clínica em um nível de organização muito mais seguro e eficiente.
Como pagar menos impostos sem correr riscos?
A resposta está em dois pilares essenciais:
1. Planejamento tributário contínuo
Não adianta pensar em impostos apenas no período do IR. É preciso revisar o regime tributário da clínica regularmente — e, preferencialmente, com o apoio de um especialista.
2. Organização contábil e financeira
Quanto melhor o controle das receitas e despesas, maiores as chances de aproveitar deduções legais e menores os riscos de erros na apuração.
Além disso, contar com uma contabilidade especializada, como a ContaDr., pode mudar completamente a forma como sua clínica lida com as finanças.
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✅ Como está a situação fiscal e tributária da sua clínica;
✅ Se você está pagando mais impostos do que deveria;
✅ Como declarar corretamente os atendimentos particulares;
✅ Quais ajustes podem otimizar o IR e gerar economia todos os meses.
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Conclusão: declare certo, pague menos e cresça com segurança
Atendimentos particulares são uma excelente fonte de receita. Contudo, precisam ser declarados com o mesmo cuidado que qualquer outro valor.
Ao fazer isso de forma correta:
🔒 Sua clínica evita problemas com a Receita Federal;
💸 Paga menos impostos com base em dados organizados;
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Sobre o Autor:
Leo Furtado
Leonardo é contador e administrador de empresas, CEO e fundador da ContaDr. professor e palestrante em contabilidade na área da saúde, especialista em ferramentas digitais, inovação e empreendedorismo, mais de 1.000 profissionais da área da saúde atendidos, avaliador do prêmio MPE do Sebrae bem como Prêmio Mineiro de Qualidade do IQM, obcecado em ajudar clínicas a pagarem menos impostos e melhorarem a gestão!
Como corrigir o IR da minha Clínica?
Corrigir o IR da clínica é uma ação crucial para evitar problemas fiscais e financeiros. Muitos donos de clínicas médicas e odontológicas cometem erros ao declarar o Imposto de Renda, seja da Pessoa Física (IRPF) dos sócios ou da Pessoa Jurídica (IRPJ) da clínica. Esses erros podem resultar em multas, juros e até em autuações fiscais. Por isso, é fundamental saber como corrigir o IR da clínica de forma segura e eficiente, garantindo que sua clínica esteja sempre em conformidade com a Receita Federal.
Se você percebeu que cometeu um erro ao declarar o Imposto de Renda, seja no IRPF ou no IRPJ, não se preocupe. Existe uma maneira de corrigir o IR da clínica e evitar penalidades mais graves. A boa notícia é que a Receita Federal permite a retificação das declarações, e, quando feito corretamente, o processo pode ser simples e rápido.
Neste artigo, explicaremos passo a passo como corrigir o IR da clínica, detalhando os erros mais comuns e como retificar tanto o IRPF quanto o IRPJ. Além disso, você aprenderá como um Check-up Tributário pode ajudar a prevenir erros futuros e otimizar a carga tributária da sua clínica.
Erros mais comuns na declaração de IR de clínicas médicas e odontológicas?
Antes de mais nada, é importante entender que os erros podem ocorrer tanto na Pessoa Física (IRPF) quanto na Pessoa Jurídica (IRPJ). A seguir, vamos detalhar os casos mais recorrentes em ambos os cenários, justamente para que você identifique se já passou ou pode estar passando por algum deles.
No IRPF (Pessoa Física dos sócios):
Muitos profissionais da saúde, principalmente os sócios de clínicas, acabam errando por falta de orientação contábil adequada. Veja abaixo os deslizes mais frequentes:
- Omissão de rendimentos recebidos da clínica, como o pró-labore ou a distribuição de lucros;
- Dedução de despesas médicas sem a devida comprovação, o que pode levantar suspeitas na Receita;
- Diferenças entre os dados declarados e os informes da própria clínica, o que gera inconsistências que caem na malha fina;
- Inclusão incorreta de dependentes, ou lançamento de despesas educacionais que não são dedutíveis.
Em outras palavras, são erros que, embora simples, podem ter consequências sérias se não forem tratados rapidamente.
No IRPJ (Pessoa Jurídica da clínica):
Já do lado empresarial, a declaração da Pessoa Jurídica exige uma atenção ainda mais técnica. Erros aqui costumam ter impactos maiores, tanto financeiramente quanto juridicamente. Entre os mais comuns, estão:
- Apuração incorreta do lucro tributável, especialmente quando a clínica está no Lucro Presumido ou Lucro Real;
- Classificação inadequada de despesas operacionais, o que pode inflar ou reduzir indevidamente o lucro;
- Erros na emissão de notas fiscais, seja por omissão de receitas ou digitação incorreta de valores;
- Escolha errada do regime tributário, o que pode fazer a clínica pagar muito mais imposto do que deveria;
- Falta de envio da ECF ou ECD, ou envio com informações incompletas.
Portanto, ao identificar qualquer uma dessas falhas, o mais prudente é agir com agilidade para evitar que o problema se transforme em autuação fiscal.
É possível corrigir o IRPF ou IRPJ?
Sim, e é importante reforçar: a Receita Federal permite e até recomenda a retificação das declarações quando há erro. Desde que feita da forma correta e dentro dos prazos estabelecidos, a correção evita penalidades maiores.
Contudo, é fundamental compreender como esse processo funciona para cada tipo de declaração. Abaixo, detalhamos os dois casos.
Como corrigir o IRPF (Pessoa Física)?
No caso do IRPF, o contribuinte tem a possibilidade de retificar a declaração quantas vezes forem necessárias, desde que:
- A Receita ainda não tenha iniciado uma fiscalização formal sobre aquela declaração;
- A retificação ocorra dentro do prazo de até cinco anos a contar da entrega da declaração original.
Veja como corrigir, passo a passo:
- Acesse o mesmo programa da Receita Federal utilizado para preencher a declaração (ou entre no Portal e-CAC);
- Selecione a opção “Declaração Retificadora”;
- Informe o número do recibo da declaração original;
- Altere os dados incorretos — isso pode incluir valores de rendimentos, deduções, fontes pagadoras, entre outros;
- Envie a nova declaração e salve o recibo de entrega, que servirá como comprovação futura.
⚠️ Atenção: após o prazo oficial de entrega (geralmente até final de maio), não é mais possível alterar o modelo da declaração — ou seja, se foi enviada como Simples, não poderá ser trocada para Completa (ou vice-versa).
Como corrigir o IRPJ (Pessoa Jurídica)?
A retificação do IRPJ é mais técnica, justamente porque envolve obrigações acessórias como a ECF (Escrituração Contábil Fiscal) e a ECD (Escrituração Contábil Digital).
Além disso, a complexidade aumenta à medida que os erros envolvem pagamento de tributos, como PIS, COFINS, IRPJ e CSLL. Portanto, é altamente recomendável contar com uma contabilidade especializada para esse processo.
Se o erro estiver na ECF:
- Acesse o programa da ECF referente ao ano da declaração;
- Reabra o arquivo transmitido e altere os campos necessários;
- Gere e envie uma nova ECF retificadora, informando o recibo da versão anterior;
- Armazene o novo recibo como comprovante.
Se o erro for em guias de pagamento (DARFs):
- Recalcule os tributos com os dados corretos;
- Emita novas guias com acréscimos de juros e multa, se for o caso;
- Caso tenha havido pagamento a maior, é possível pedir restituição ou compensação via PER/DCOMP.
Em resumo, quanto antes for feita a correção, menores são os danos financeiros.
Leia também: O que é IRPJ para clínicas? Entenda como declarar em 2025
O que acontece se a clínica não corrigir?
Ignorar o erro pode parecer mais simples no curto prazo, mas, na prática, pode causar problemas sérios. Entre os principais riscos, estão:
- Multas de 75% a 150% do imposto devido;
- Juros pela Selic acumulados mensalmente, o que aumenta rapidamente o valor total;
- Impossibilidade de emitir Certidões Negativas de Débitos (CND), que são essenciais para parcerias e financiamentos;
- Risco pessoal aos sócios, principalmente em regimes de Lucro Real, onde os lançamentos incorretos podem ser interpretados como tentativa de sonegação.
Logo, quanto mais você adia a retificação, maior o risco financeiro e reputacional para sua clínica.
Como evitar que esse problema se repita? Faça um Check-up Tributário
Em muitos casos, o erro na declaração não é um evento isolado, mas sim um sinal de que algo está errado na estrutura contábil da clínica.
Por isso, mais do que corrigir pontualmente, o ideal é fazer uma avaliação completa — um verdadeiro diagnóstico fiscal.
- Analisa o regime tributário atual e verifica se ele é, de fato, o mais vantajoso;
- Simula alternativas legais para pagar menos impostos sem correr riscos;
- Avalia todos os lançamentos fiscais e contábeis para identificar passivos ocultos;
- Entrega um plano de ação personalizado, com orientações práticas e seguras.
👉 Em outras palavras: você entende onde está errando, como corrigir e quanto pode economizar nos próximos meses.
Corrigir é essencial. Prevenir é estratégico.
Se você identificou que errou na declaração do IR, não ignore esse alerta. Ele pode ser apenas o sintoma de algo muito maior e mais perigoso para a sua clínica.
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Você terá um raio-X completo da situação fiscal da clínica e vai descobrir, com clareza, como pagar menos impostos e se manter 100% em dia com o Fisco.
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Sobre o Autor:
Leo Furtado
Leonardo é contador e administrador de empresas, CEO e fundador da ContaDr. professor e palestrante em contabilidade na área da saúde, especialista em ferramentas digitais, inovação e empreendedorismo, mais de 1.000 profissionais da área da saúde atendidos, avaliador do prêmio MPE do Sebrae bem como Prêmio Mineiro de Qualidade do IQM, obcecado em ajudar médicos e dentistas a pagarem menos impostos e melhorarem a gestão!
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A Taxa Selic é um dos indicadores econômicos mais importantes do Brasil, e ela impacta diretamente o dia a dia financeiro da sua clínica médica. Se você é médico e dono do próprio negócio, entender como essa taxa funciona pode ajudar a tomar decisões mais estratégicas, desde a contratação de empréstimos até o investimento em equipamentos.
Neste artigo, vamos explicar de forma simples como a Taxa Selic influencia sua clínica, quais os principais efeitos na gestão financeira e como a ContaDr. pode auxiliar você a navegar por esse cenário com segurança.
O que é a Taxa Selic e como ela funciona?
A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central (BC). Ela serve como referência para todas as outras taxas de juros do mercado, como empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
Quando a Selic sobe:
✅ Aumentam os juros em empréstimos e financiamentos.
✅ Cresce o retorno em investimentos de renda fixa (como CDB e Tesouro Direto).
Quando a Selic cai:
✅ Diminuem os juros de crédito para empresas.
✅ Reduz-se o rendimento de alguns investimentos conservadores.
Ou seja, essa taxa influencia tanto os custos do seu negócio quanto as oportunidades de investimento.
Como a Taxa Selic Impacta sua Clínica Médica?
Seja para expandir, comprar equipamentos ou gerenciar o fluxo de caixa, a Selic pode afetar sua clínica de várias formas:
1. Custos de Empréstimos e Financiamentos
Se sua clínica precisa de um empréstimo para comprar equipamentos ou reformar a estrutura, uma Selic alta significa juros mais caros. Isso pode encarecer o custo do crédito e impactar seu planejamento financeiro.
📌 Exemplo:
-
Com a Selic a 13,75%, um empréstimo de R$ 100.000,00 pode custar R$ 20.000,00 a mais em juros ao longo de 5 anos, comparado a uma Selic de 8%.
2. Retorno sobre Investimentos
Muitas clínicas mantêm uma reserva financeira para emergências ou futuros investimentos. Com a Selic alta, investimentos como CDB, LCI/LCA e Tesouro Direto rendem mais, o que pode ser vantajoso.
📌 O que fazer?
-
Se a Selic está alta, pode ser um bom momento para aplicar em renda fixa.
-
Se a Selic está baixa, considere investimentos de longo prazo ou reinvestir na clínica.
3. Aumento nos Custos Operacionais
Se sua clínica tem dívidas com juros variáveis (como cartão de crédito ou cheque especial), uma alta da Selic pode elevar suas despesas mensais.
📌 Solução:
4. Impacto no Consumo e Movimentação da Clínica
Quando os juros estão altos, os pacientes podem reduzir gastos com saúde, adiando procedimentos eletivos. Isso pode diminuir seu faturamento.
📌 Dica:
Como se Preparar para as Mudanças na Taxa Selic?
1º Passo: Acompanhe as Decisões do Banco Central
2º Passo: Revise suas Dívidas
3º Passo: Ajuste seus Investimentos
4º Passo: Mantenha um Fluxo de Caixa Saudável
Como a ContaDr. Pode Ajudar sua Clínica?
Na ContaDr., somos especializados em contabilidade para médicos e entendemos os desafios financeiros do seu negócio. Podemos ajudar você a:
✅ Monitorar o impacto da Selic no seu fluxo de caixa.
✅ Otimizar impostos para que sua clínica pague menos tributos.
✅ Estruturar financiamentos com as melhores taxas do mercado.
✅ Planejar investimentos de acordo com o cenário econômico.
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Conclusão
A Taxa Selic não é apenas um número distante: ela afeta diretamente os custos, investimentos e faturamento da sua clínica. Entender seu impacto e se preparar para mudanças pode fazer toda a diferença na saúde financeira do seu negócio.
E se precisar de ajuda para gerir sua clínica com eficiência, a ContaDr. está aqui para simplificar a contabilidade e permitir que você foque no que realmente importa: cuidar dos seus pacientes.
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Leia também: Isenção do IR (mais…)
O que é IRPJ para clínicas? Como funciona a declaração em 2025
Se você é dono ou gestor de clínica médica, odontológica ou multidisciplinar, certamente já ouviu falar do IRPJ para clínicas. No entanto, muita gente ainda tem dúvidas sobre como ele funciona e, principalmente, como fazer a declaração corretamente em 2025. Pensando nisso, preparamos este artigo para explicar tudo de forma simples e prática, para que você finalmente entenda esse imposto e consiga evitar problemas com o Fisco.
O que é IRPJ para clínicas?
O IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) é, em resumo, o imposto que incide sobre o lucro das empresas, inclusive clínicas. Ele funciona, portanto, como o “primo empresarial” do IRPF, que é o imposto pago por pessoas físicas.
Ou seja, se sua clínica tem um CNPJ ativo, ela precisa, sem dúvida, ficar atenta ao IRPJ.
Quem precisa declarar IRPJ?
Basicamente, todas as clínicas ativas no Brasil precisam declarar IRPJ, independentemente do porte ou área de atuação. Isso inclui clínicas enquadradas no:
✅ Lucro Real
✅ Lucro Presumido
✅ Lucro Arbitrado
✅ Simples Nacional (em alguns casos específicos)
Exemplo prático:
Se você tem uma clínica odontológica no Lucro Presumido, por exemplo, precisa calcular e pagar o IRPJ sobre uma base presumida. Já uma clínica médica no Lucro Real, por sua vez, paga o IRPJ com base no lucro líquido ajustado. Além disso, mesmo clínicas no Simples Nacional devem ficar atentas, principalmente se tiverem receitas no exterior ou outros rendimentos fora do regime simplificado.
Como funciona a declaração do IRPJ para clínicas em 2025?
A declaração do IRPJ para clínicas em 2025 deve ser entregue até o último dia útil de julho. Por isso, é fundamental se organizar com antecedência. A seguir, veja um passo a passo fácil:
1- Organize a contabilidade da clínica: Reúna, antes de mais nada, todos os dados: receitas, despesas, folha de pagamento, pró-labore, contratos e notas fiscais.
2- Confira o regime tributário: É essencial verificar se a clínica está no Lucro Real, Presumido ou Simples Nacional, já que cada regime tem regras específicas.
3- Calcule o imposto devido:
- Lucro Presumido: a base de cálculo é 32% do faturamento para serviços de saúde.
- Lucro Real: calcula-se sobre o lucro líquido contábil, ajustado pelas adições e exclusões fiscais.
- Simples Nacional: o IRPJ já vem embutido no DAS, mas é preciso atenção a receitas fora do Simples.
4- Preencha e envie a declaração: Com todos os dados em mãos, utilize o Programa Gerador da Declaração (PGD IRPJ) disponível no site da Receita Federal.
5- Pague o imposto: O IRPJ pode ser pago à vista ou, alternativamente, parcelado, dependendo do valor.
Saiba Mais: Descomplicando o Imposto de Renda 2025
Exemplos práticos para clínicas
- Clínica médica no Lucro Presumido:
Faturamento anual: R$ 1 milhão
Base de cálculo: 32% → R$ 320 mil
Alíquota IRPJ: 15% → R$ 48 mil/ano
Se o lucro ultrapassar R$ 240 mil/trim., haverá adicional de 10% sobre o excedente.
- Clínica odontológica no Lucro Real:
Lucro líquido ajustado: R$ 400 mil
Alíquota IRPJ: 15% → R$ 60 mil
Adicional de 10% sobre excedente de R$ 240 mil → R$ 16 mil
Total IRPJ: R$ 76 mil
Como você pode perceber, os cálculos mudam bastante de um regime para outro, o que torna indispensável contar com ajuda especializada.
Erros comuns na declaração de IRPJ para clínicas
Aliás, muitos gestores cometem erros que podem levar a multas e dores de cabeça desnecessárias. Entre os mais comuns, estão:
⚠️ Omissão de receitas (como atendimentos pagos via pix ou dinheiro que não são registrados)
⚠️ Dedução de despesas pessoais como se fossem da clínica
⚠️ Escolha incorreta do regime tributário
⚠️ Entrega da declaração fora do prazo estabelecido
Por isso, ter uma contabilidade especializada em saúde não é apenas recomendável, mas sim estratégico.
Saiba Mais: Check-Up Executivo para Clínicas
Como se preparar para a declaração em 2025?
Para evitar imprevistos, é essencial seguir algumas boas práticas:
✔️ Mantenha notas fiscais organizadas mês a mês, evitando acumular papelada no último momento
✔️ Separe corretamente despesas da clínica e despesas pessoais, garantindo clareza nas contas
✔️ Utilize um sistema de gestão eficiente ou conte com um contador especializado em clínicas
✔️ Faça um checklist prévio antes de enviar a declaração, de modo a não esquecer nenhum detalhe
Assim, sua clínica estará pronta para declarar o IRPJ com segurança e sem estresse.
Saiba Mais: Como Declarar o Imposto de Renda da Sua Clínica
Conclusão
O IRPJ para clínicas pode parecer complicado à primeira vista. No entanto, com organização e apoio especializado, sua clínica consegue declarar corretamente, pagar apenas o necessário e, acima de tudo, evitar dores de cabeça com a Receita Federal.
Conte com a ContaDr. para cuidar da contabilidade da sua clínica
A ContaDr. é especialista em contabilidade para clínicas médicas, odontológicas e de saúde. Com a ContaDR, sua clínica economiza no IRPJ, fica em dia com o Fisco e mantém a saúde financeira sempre organizada.
Além disso, oferecemos uma análise gratuita da situação fiscal da sua clínica, ajudamos na escolha do regime tributário mais vantajoso e acompanhamos todo o processo de declaração do IRPJ 2025.
Fale com a equipe da ContaDr. e descubra como podemos simplificar a contabilidade da sua clínica de forma prática, segura e eficiente!
Sobre o Autor:
Leo Furtado
Leonardo é contador e administrador de empresas, CEO e fundador da ContaDr. professor e palestrante em contabilidade na área da saúde, especialista em ferramentas digitais, inovação e empreendedorismo, mais de 1.000 profissionais da área da saúde atendidos, avaliador do prêmio MPE do Sebrae bem como Prêmio Mineiro de Qualidade do IQM, obcecado em ajudar médicos e dentistas a pagarem menos impostos e melhorarem a gestão!
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Como Reduzir Legalmente os Tributos da Sua Clínica
Se você sente que paga muitos impostos e isso atrapalha o crescimento da sua clínica, saiba que você não está sozinho. A carga tributária no Brasil é realmente alta, especialmente para clínicas médicas e odontológicas.
No entanto, existe uma boa notícia: é possível reduzir legalmente os tributos da sua clínica, de forma segura, planejada e sem correr riscos com o Fisco.
Neste artigo, vamos explicar como fazer isso de maneira prática, detalhada e, principalmente, com exemplos reais do seu dia a dia.
Entenda como os tributos impactam a saúde financeira da sua clínica
Administrar uma clínica vai muito além do atendimento aos pacientes. Além disso, se a parte financeira não for bem cuidada, os impostos podem consumir grande parte dos lucros, o que limita investimentos importantes como:
- Compra de novos equipamentos médicos e odontológicos.
- Contratação de profissionais especializados, como enfermeiros, recepcionistas e administradores.
- Ampliação da estrutura física ou abertura de uma nova unidade de atendimento.
Por isso, entender a tributação e planejar os impostos da sua clínica é essencial para garantir que seu negócio cresça de forma saudável, sustentável e lucrativa.
Como reduzir legalmente os tributos da sua clínica?
Agora vamos direto ao ponto. Existem algumas estratégias fundamentais que aplicamos diariamente com nossos clientes. Veja como funciona na prática:
1. Escolha correta do regime tributário
Imagine uma clínica que começou pequena e faturava R$ 20 mil por mês, mas que agora já atinge R$ 70 mil mensais.
Se ela continuar no Simples Nacional sem reavaliar o seu anexo, pode acabar pagando mais do que deveria. Em muitos casos, migrar para o Lucro Presumido gera uma economia tributária imediata.
Portanto, é fundamental revisar o regime tributário da sua clínica pelo menos uma vez por ano, para acompanhar o crescimento do faturamento e aproveitar as melhores condições fiscais.
Além disso, uma escolha equivocada pode significar desperdício de dinheiro, algo que pode ser revertido em melhorias no atendimento ao paciente.
2. Organização e aproveitamento de despesas dedutíveis
No dia a dia, é muito comum que clínicas deixem de lançar corretamente despesas simples, como:
- Recibos de compra de materiais de limpeza e escritório.
- Notas fiscais de manutenção de equipamentos médicos.
- Contas de energia elétrica, água, internet e telefonia.
Cada pequena despesa faz diferença. Quando bem registrada, ela ajuda a reduzir a base de cálculo dos impostos e, consequentemente, o valor a pagar.
Exemplo prático: Uma clínica que registra corretamente R$ 5.000 por mês em despesas dedutíveis pode economizar até R$ 18.000 em tributos ao longo de um ano.
Ou seja, uma simples organização administrativa pode gerar uma diferença expressiva no seu caixa.
Além disso, essa prática traz mais controle financeiro e facilita o planejamento de investimentos futuros.
3. Planejamento do pró-labore e distribuição de lucros
É muito comum vermos médicos e dentistas retirarem valores altos como pró-labore sem o devido planejamento.
Contudo, o que muitos não sabem é que o pró-labore sofre incidência de INSS e IRPF, enquanto a distribuição de lucros, se feita de forma correta e devidamente registrada, é isenta de imposto.
Na prática:
- Um médico que recebe R$ 20 mil mensais como pró-labore pagaria cerca de R$ 4.400 de INSS por mês.
- Se o valor for ajustado para um pró-labore mínimo permitido por lei, e o restante retirado como lucro, essa carga tributária pode ser reduzida drasticamente.
Dessa maneira, a clínica mantém a conformidade fiscal e, ao mesmo tempo, otimiza a sua estrutura de custos.
Além disso, essa estratégia contribui para um melhor equilíbrio entre a saúde financeira da empresa e o rendimento dos sócios.
4. Aproveitamento de benefícios fiscais e regimes especiais
Dependendo da cidade onde sua clínica está localizada, existem incentivos fiscais que podem ser muito vantajosos, tais como:
- Redução da alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços).
- Programas municipais ou estaduais de incentivo a clínicas que investem em tecnologia ou capacitação profissional.
Por exemplo, em alguns municípios, clínicas que comprovam participação em programas de atendimento gratuito à população têm redução no ISS, algo que, infelizmente, pouca gente explora por falta de informação atualizada.
Portanto, estar atento a esses programas pode fazer toda a diferença no seu balanço financeiro ao final do ano.
Além disso, buscar alternativas legais e regionais demonstra um cuidado estratégico que poucos concorrentes adotam.
Leia também: O simples Nacional está com os dias contados?
Por que agir agora no planejamento da sua clínica?
A cada mês que passa, sem um planejamento tributário eficiente, sua clínica pode estar pagando mais impostos do que deveria.
Além disso, o cenário tributário no Brasil muda com frequência, e o que era vantajoso ontem pode não ser mais hoje.
Ignorar essa necessidade é adiar o crescimento da sua clínica, deixando de investir em melhorias que podem aumentar a satisfação dos seus pacientes e, consequentemente, a competitividade no mercado.
Em resumo, planejar a gestão tributária é garantir mais recursos para investir no que realmente importa: a qualidade dos seus serviços e o sucesso do seu negócio.
Resumo Prático:
✅ Revise seu regime tributário anualmente.
✅ Organize todas as despesas para dedução correta.
✅ Ajuste o pró-labore e distribua lucros de forma estratégica.
✅ Busque incentivos fiscais disponíveis na sua cidade.
Conte com especialistas que entendem a realidade da sua clínica
Na ContaDr, somos especialistas em contabilidade para clínicas médicas, odontológicas e de saúde em geral.
Sabemos que a sua prioridade é cuidar dos seus pacientes, e a nossa prioridade é cuidar da saúde financeira do seu negócio.
Trabalhamos lado a lado com você para:
- Revisar o regime tributário da sua clínica e simular as alternativas mais econômicas.
- Organizar suas despesas e receitas de forma estratégica para reduzir impostos.
- Elaborar o planejamento de pró-labore e distribuição de lucros com total segurança jurídica.
- Identificar incentivos fiscais e regimes especiais que se aplicam à sua região.
Fale conosco e descubra como é possível pagar menos impostos com inteligência e segurança!
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